domingo, 6 de dezembro de 2009

QUANDO O DIA SE DEITA SOBRE

Quando o dia, se vai deitar sobre o mar
Na cama da noite, entristecida
Vem sempre a mesma voz, a discordar
P`ra encomodar, a terra adormecida

Vem falar, de memórias encantadas
Das remotas tragédias, esquecidas
De tantas Caravelas, afundadas
Que levaram, consigo tantas vidas

Mas á cantos, de epopeias do passado
Para esquecer todo o mundo, enlutado
E os seus gritos, de dor alucinantes

Mas será isto assim, sobrenatural?
Ou será a voz, do velho Portugal
A chamar, os mais nobres navegantes

Autor Manuel j Cristino

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