Sempre lindos, os anos do inocente
Quando é jovem, curioso e com, frescura
De simples inocência, nobre e pura
E frágil coração, bem transparente
Este ser, perspicaz e inteligente
É corajoso não liga, á censura
Sempre disponível, para aventura
Vontade expressa, de inconsciente
Com sorriso pronto, de aventureiro
Em tudo proibido, quer ser primeiro
Não pensa, no perigo, nem na vida
Julga que seus encantos, são condão
Não quer ser julgado, pela razão
Quer só, vida fácil e descontraída
AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Vi-te deitado, não sei se a dormir
Vi-te deitado, não sei se a dormir
Na rua de pedras nuas, ó marinheiro
Brilhante, como qualquer cavalheiro
A beber vinho, para se distrair
Espreitando, vi lá um homem, a assistir
Parecia, muito atento e tão brejeiro
Que julguei, que seria, teu companheiro
Por estar, tão bem disposto e a sorrir
Na rua lá distante, um pobre cantava
Exibindo o instrumento, que tocava
Num ambiente, genuíno de alfacinha
Verdadeiro, cenário de Cidade
Onde caímos ás vezes, por vaidade
Julgando, que lá a vida, será Rainha
AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO
Na rua de pedras nuas, ó marinheiro
Brilhante, como qualquer cavalheiro
A beber vinho, para se distrair
Espreitando, vi lá um homem, a assistir
Parecia, muito atento e tão brejeiro
Que julguei, que seria, teu companheiro
Por estar, tão bem disposto e a sorrir
Na rua lá distante, um pobre cantava
Exibindo o instrumento, que tocava
Num ambiente, genuíno de alfacinha
Verdadeiro, cenário de Cidade
Onde caímos ás vezes, por vaidade
Julgando, que lá a vida, será Rainha
AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO
O jovem, que hoje em dia, tudo descora
O jovem, que hoje em dia, tudo descora
É como um embriagado, noite e dia
Como um cego, que errou, porque não via
Como o fora da lei, que tudo ignora
É como a má sina, que nos devora
E faz das nossas vidas, zombaria
Como o mau pressagio, que nos espia
São mesmo assim, estes jovens de agora
Não á eficácia, contra a rebaldaria
Ser jovem, é ser rebelde absoluto
É ser tudo, aquilo, que eu não seria
Assisto á mudança e nem, a discuto
Neste clima errante, quem o diria
Que árvore dócil, dá rebelde fruto
AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO
É como um embriagado, noite e dia
Como um cego, que errou, porque não via
Como o fora da lei, que tudo ignora
É como a má sina, que nos devora
E faz das nossas vidas, zombaria
Como o mau pressagio, que nos espia
São mesmo assim, estes jovens de agora
Não á eficácia, contra a rebaldaria
Ser jovem, é ser rebelde absoluto
É ser tudo, aquilo, que eu não seria
Assisto á mudança e nem, a discuto
Neste clima errante, quem o diria
Que árvore dócil, dá rebelde fruto
AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO
Ontem mesmo, te vi próximo dela
Ontem mesmo, te vi próximo dela
E que vistosa, que elegância erguia
Ao passar por ti, fez que não te via
Mas tu que a fitas-te, sonhas com ela
Que chama ardente, teu peito revela
Que atracção, no teu olhar, que simpatia
O seu corpo é musica, é sinfonia
Alma pura e Virgem, doce donzela
Que busto, formoso e tão bem talhado
Sorriso atrevido, olhar feiticeiro
Amor fugido, já mais alcançado
Desalentado, é como prisioneiro,
D´coração partido e desamparado
Que tendo amores, vai morrer solteiro!
AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO
E que vistosa, que elegância erguia
Ao passar por ti, fez que não te via
Mas tu que a fitas-te, sonhas com ela
Que chama ardente, teu peito revela
Que atracção, no teu olhar, que simpatia
O seu corpo é musica, é sinfonia
Alma pura e Virgem, doce donzela
Que busto, formoso e tão bem talhado
Sorriso atrevido, olhar feiticeiro
Amor fugido, já mais alcançado
Desalentado, é como prisioneiro,
D´coração partido e desamparado
Que tendo amores, vai morrer solteiro!
AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Não é, papoilas ou rosas desfolhadas
Não é, papoilas ou rosas desfolhadas
Que fazem, lindas faces, como as tuas
E nem, as tuas formosas, transas nuas
Beijadas pelo sol, tão coloradas
Quantas jovens, de olheiras mal tratadas
Cores aberrantes, não brilham nelas
Pois nem, o pintor que pintou, estrelas
Quis pinta-las, assim tão mal pintadas
Ouve filha, do amor e não das rosas
Se és dona, dos olhos e tranças, doiro
És a rainha, das rainhas, mais charmosas
Um dia, quando perderes, teu tesoiro
Que te levou, a ser rainha tão formosa
Pouco importa, essa cor, de preto ou loiro
AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO
Que fazem, lindas faces, como as tuas
E nem, as tuas formosas, transas nuas
Beijadas pelo sol, tão coloradas
Quantas jovens, de olheiras mal tratadas
Cores aberrantes, não brilham nelas
Pois nem, o pintor que pintou, estrelas
Quis pinta-las, assim tão mal pintadas
Ouve filha, do amor e não das rosas
Se és dona, dos olhos e tranças, doiro
És a rainha, das rainhas, mais charmosas
Um dia, quando perderes, teu tesoiro
Que te levou, a ser rainha tão formosa
Pouco importa, essa cor, de preto ou loiro
AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO
Ó meu povo, não percas, a tua raça
Ó meu povo, não percas, a tua raça
Deixa o pessimismo, deixa a tristeza
Que teu grande heroísmo, traz a riqueza
Com o teu génio, tua mensagem passa
Não sejas, mensageiro, da desgraça,
Faz o teu sacrifício, por grandeza
Por amor, a esta Pátria Portuguesa
Defende, com tuas armas, quem te abraça
O pessimismo, que te atinge a mente
Não fará de ti, um povo diferente
Já que foste, no mundo sublimado
Agarra tuas armas, como um guerreiro
Porque, noutros tempos foste, o primeiro
Navegador, guerreiro e bom soldado!
AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO
Deixa o pessimismo, deixa a tristeza
Que teu grande heroísmo, traz a riqueza
Com o teu génio, tua mensagem passa
Não sejas, mensageiro, da desgraça,
Faz o teu sacrifício, por grandeza
Por amor, a esta Pátria Portuguesa
Defende, com tuas armas, quem te abraça
O pessimismo, que te atinge a mente
Não fará de ti, um povo diferente
Já que foste, no mundo sublimado
Agarra tuas armas, como um guerreiro
Porque, noutros tempos foste, o primeiro
Navegador, guerreiro e bom soldado!
AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO
Tão fresco o teu corpo, sereia de orvalho
Tão fresco o teu corpo, sereia de orvalho
Tão lindo o Céu, de pontos pequeninos
Grito da manhã, no dobrar dos sinos
Flore escarpada, na ponta dum galho
Que mais posso eu fazer, de que me valho
Quando só tu és, a dona, dos meus destinos
Negros foram, meus sonhos cristalinos
Pó e cinza, que em nuvem, ao vento espalho
E tu que tens andado, em sofrimento
De alma nua e pé descalço, pela estrada
Não levaste as chagas, ao firmamento
Sempre triste e faminta, nesta vida
Que sempre te ignorou, sem te dar nada
Julgando-te, inerte e coisa esquecida!
AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO
Tão lindo o Céu, de pontos pequeninos
Grito da manhã, no dobrar dos sinos
Flore escarpada, na ponta dum galho
Que mais posso eu fazer, de que me valho
Quando só tu és, a dona, dos meus destinos
Negros foram, meus sonhos cristalinos
Pó e cinza, que em nuvem, ao vento espalho
E tu que tens andado, em sofrimento
De alma nua e pé descalço, pela estrada
Não levaste as chagas, ao firmamento
Sempre triste e faminta, nesta vida
Que sempre te ignorou, sem te dar nada
Julgando-te, inerte e coisa esquecida!
AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Eu na vida, sou um barco, naufragado
Eu na vida, sou um barco, naufragado
Sou o aventureiro, em busca do destino
Que caminha á toa, feito peregrino
Na estrada, amargurada deste fado
Lancei-me, á vida e ao mar, mas já cansado
Sou a sombra, deste vulto pequenino
Vivendo afastado, do que é divino
Venerando a paixão, p´lo mar salgado
Perdi, o grande sonho, da minha vida
Navegar, por terra e mar e ter saída
Mas gorou-se, toda a minha ambição
Limalhas de vida, andam ai flutuando
Somente a ilusão, me vai alimentando
Já que o passado é, só recordação
MAUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO
Sou o aventureiro, em busca do destino
Que caminha á toa, feito peregrino
Na estrada, amargurada deste fado
Lancei-me, á vida e ao mar, mas já cansado
Sou a sombra, deste vulto pequenino
Vivendo afastado, do que é divino
Venerando a paixão, p´lo mar salgado
Perdi, o grande sonho, da minha vida
Navegar, por terra e mar e ter saída
Mas gorou-se, toda a minha ambição
Limalhas de vida, andam ai flutuando
Somente a ilusão, me vai alimentando
Já que o passado é, só recordação
MAUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO
domingo, 16 de janeiro de 2011
NA MINHA VIDA ERRANTE EU DESCOBRI
Na minha vida errante, eu descobri
Que brilhas, como estrela, em noite escura
E ao ver a tua silhueta, nobre e pura
Logo nela, me inspirei e te esculpi
Brilhavas no luar, que reflectia em ti
Convidando-te, á noite de aventura
E o mar, que resmungava, com doçura
Fez-me ver tudo, que antes nunca vi
Logo, te vi em chamas, de amor profundo
Perdi a noção, do tempo e até, do mundo
Esqueci-me de mim, por ver a lua
Abracei-te na luz, do firmamento
Olhei-te e respirei, por um momento
Só para te ver, na tua imagem nua
AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO
Que brilhas, como estrela, em noite escura
E ao ver a tua silhueta, nobre e pura
Logo nela, me inspirei e te esculpi
Brilhavas no luar, que reflectia em ti
Convidando-te, á noite de aventura
E o mar, que resmungava, com doçura
Fez-me ver tudo, que antes nunca vi
Logo, te vi em chamas, de amor profundo
Perdi a noção, do tempo e até, do mundo
Esqueci-me de mim, por ver a lua
Abracei-te na luz, do firmamento
Olhei-te e respirei, por um momento
Só para te ver, na tua imagem nua
AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO
como pode a vida ressuscitar
Como pode, a vida ressuscitar
Será dar a morte, uma nova vida
Quando a esperança, já esta perdida
Com a qual, não podemos concordar
Vamos gritando, a dor e lamentar
A perda dum amigo, a despedida
Dizer o que se sente, na partida
Daquela vida, que nos vai deixar
Morreram as flores, do meu jardim
Terminaram todos sonhos, foi o fim
Terminou assim, o poder absoluto
Foi p´ra nos salvar, que Jesus morreu
Alguma coisa errada, aconteceu
Que todo o Céu, também veste de luto
AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO
Será dar a morte, uma nova vida
Quando a esperança, já esta perdida
Com a qual, não podemos concordar
Vamos gritando, a dor e lamentar
A perda dum amigo, a despedida
Dizer o que se sente, na partida
Daquela vida, que nos vai deixar
Morreram as flores, do meu jardim
Terminaram todos sonhos, foi o fim
Terminou assim, o poder absoluto
Foi p´ra nos salvar, que Jesus morreu
Alguma coisa errada, aconteceu
Que todo o Céu, também veste de luto
AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO
sábado, 15 de janeiro de 2011
AO FUNERAL DE UMA LINDA QUIMERA
Ao funeral, de uma linda quimera
Ninguém quis assistir, foi miserável
Só essa aliada, do mal inseparável,
Assistiu, mas que Ingrata, era a pantera
Tenta habituar-te ao mal, o que te espera
Já que aqui, serás sempre o miserável
Das feras, serás sempre, inseparável
O melhor, é viveres feito fera
Transforma-te, insere-te, neste mundo
Não permitas, que o teu barco, vá ao fundo
Nem te deixes, vender por um desejo
Se te quiserem beijar, ou abraçar
Não deixes, sem primeiro desconfiar
Do falso abraço e até, do falso beijo
AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO
Ninguém quis assistir, foi miserável
Só essa aliada, do mal inseparável,
Assistiu, mas que Ingrata, era a pantera
Tenta habituar-te ao mal, o que te espera
Já que aqui, serás sempre o miserável
Das feras, serás sempre, inseparável
O melhor, é viveres feito fera
Transforma-te, insere-te, neste mundo
Não permitas, que o teu barco, vá ao fundo
Nem te deixes, vender por um desejo
Se te quiserem beijar, ou abraçar
Não deixes, sem primeiro desconfiar
Do falso abraço e até, do falso beijo
AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
COM LÂMINA OU LINGUA QUER CORTAR CORTE
Com lâmina ou língua, quer cortar corte
Sou pobre, sou humilde, sou uma pessoa
Que pouco importa, que o bicho me roa
Tão pouco, o que me resta, a pós a morte
Eu tive sempre, o mal por minha sorte
Andando na incerteza, sempre á toa
Como marinheiro, vigiando a proa
Sombra de fraqueza, que se fez forte
Que se dissolva, toda a minha vida
Tal como qualquer, pinga de agua caída
Se esconde na terra, bem lá no fundo
E como o sol, que está sempre presente
Fique bem vincado, na vossa mente
O meu ultimo poema, que fiz no mundo
AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO
Sou pobre, sou humilde, sou uma pessoa
Que pouco importa, que o bicho me roa
Tão pouco, o que me resta, a pós a morte
Eu tive sempre, o mal por minha sorte
Andando na incerteza, sempre á toa
Como marinheiro, vigiando a proa
Sombra de fraqueza, que se fez forte
Que se dissolva, toda a minha vida
Tal como qualquer, pinga de agua caída
Se esconde na terra, bem lá no fundo
E como o sol, que está sempre presente
Fique bem vincado, na vossa mente
O meu ultimo poema, que fiz no mundo
AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO
NOS TEMPOS QUE EU PASSEI POR IGNORANTE
NOS TEMPOS, QUE EU PASSEI, POR IGNORANTE
FUI O VERSO, DA VERDADE, FUI ESCLUSÃO
E ASSIM FUI VIVENDO, NA ESCURIDÃO
COMO QUALQUER, ANÓNIMO VIAJANTE
O MUNDO, PARECIA-ME SER DISTANTE
OU MESMO, EM LIBERDADE, UMA PRISÃO
EU NÃO SENTIA, PULSAR MEU CORAÇÃO
NO CORPO DESTE MUNDO, TÃO ARROGANTE
QUANDO UM DIA, A INJUSTIÇA SE ACABAR
E A MINHA VIDA E VOZ, SE SUFUCAR
E LEREM NOS JORNAIS, QUE EU JÁ MORRI
VOLTAREI Á OUTRA PÁTRIA, DA VERDADE
PARA ENTÃO, ME ABRAÇAR A ETERNIDADE
E DEIXAR FICAR, MINHA SOMBRA AQUI!
AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO
FUI O VERSO, DA VERDADE, FUI ESCLUSÃO
E ASSIM FUI VIVENDO, NA ESCURIDÃO
COMO QUALQUER, ANÓNIMO VIAJANTE
O MUNDO, PARECIA-ME SER DISTANTE
OU MESMO, EM LIBERDADE, UMA PRISÃO
EU NÃO SENTIA, PULSAR MEU CORAÇÃO
NO CORPO DESTE MUNDO, TÃO ARROGANTE
QUANDO UM DIA, A INJUSTIÇA SE ACABAR
E A MINHA VIDA E VOZ, SE SUFUCAR
E LEREM NOS JORNAIS, QUE EU JÁ MORRI
VOLTAREI Á OUTRA PÁTRIA, DA VERDADE
PARA ENTÃO, ME ABRAÇAR A ETERNIDADE
E DEIXAR FICAR, MINHA SOMBRA AQUI!
AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
VOLTA P´RA MIM AMOR
Quero que tu voltes para mim amor
Vem ver, eu chorar traz-me, um abraço
Tenho tanta coisa, para te dizer
E historias, para te contar
Confiante que apenas tu me entendes
Tenta saber de mim, olhar meu rosto
Lembra-te, que me encontro só, neste vazio
Nada me resta para, recordar
Se não a tua imagem
Que mesmo a dormir, vejo o teu rosto
Tenta perceber, como eu vivo
Só neste espaço vazio
Sempre esperando, a hora do teu regresso
Que é a única coisa que sei fazer
Por tanto, ter fixado teu rosto
Tenta ver-me agora amor
Que eu fico aqui parado, a tua espera
Espreitando a hora, de tu voltares
Parece, mas não é estranho
Pois esta é a única forma
De eu te voltar a encontrar
E te ver olhar para mim
De olhos, bem fixos, nos meus olhos
Até ao fim da nossa vida!
MANUEL JOÃO CRISTINO
Vem ver, eu chorar traz-me, um abraço
Tenho tanta coisa, para te dizer
E historias, para te contar
Confiante que apenas tu me entendes
Tenta saber de mim, olhar meu rosto
Lembra-te, que me encontro só, neste vazio
Nada me resta para, recordar
Se não a tua imagem
Que mesmo a dormir, vejo o teu rosto
Tenta perceber, como eu vivo
Só neste espaço vazio
Sempre esperando, a hora do teu regresso
Que é a única coisa que sei fazer
Por tanto, ter fixado teu rosto
Tenta ver-me agora amor
Que eu fico aqui parado, a tua espera
Espreitando a hora, de tu voltares
Parece, mas não é estranho
Pois esta é a única forma
De eu te voltar a encontrar
E te ver olhar para mim
De olhos, bem fixos, nos meus olhos
Até ao fim da nossa vida!
MANUEL JOÃO CRISTINO
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
SÓ AMIGO
ACEITA A MINHA AMIZADE, QUERIDA
APENAS, SÓ TEU AMIGO EU QUERO SER
E POR TODO O TEU AMOR, TROCAVA A VIDA
OUTRA COISA, NÃO FARIA PODES CRER
PODE SER CULPA TUA, ESTA DOR SOFRIDA
MAS ME DÁ CERTO GOSO, PODER SOFRER
OU MELHOR POR TEU AMOR, ROSA VESTIDA
PODER TER, UMA RAZÃO PARA MORRER
BEIJA-ME POR AMOR, TEM SENTIMENTOS
DE AMIGO, DE GEMEUS, OU MESMO IRMÃOS
COMO AVES, QUE CANTAM, OS SEUS LAMENTOS
BEIJA-ME, TORNA-ME A FANTAZIA LOUCA
AGARRA ESTA EMOÇÃO, COM AS TUAS MÃOS
E OS BEIJOS QUE SONHEI, DAR-TE NA BOCA
MANUEL JOÃO CRISTINO
APENAS, SÓ TEU AMIGO EU QUERO SER
E POR TODO O TEU AMOR, TROCAVA A VIDA
OUTRA COISA, NÃO FARIA PODES CRER
PODE SER CULPA TUA, ESTA DOR SOFRIDA
MAS ME DÁ CERTO GOSO, PODER SOFRER
OU MELHOR POR TEU AMOR, ROSA VESTIDA
PODER TER, UMA RAZÃO PARA MORRER
BEIJA-ME POR AMOR, TEM SENTIMENTOS
DE AMIGO, DE GEMEUS, OU MESMO IRMÃOS
COMO AVES, QUE CANTAM, OS SEUS LAMENTOS
BEIJA-ME, TORNA-ME A FANTAZIA LOUCA
AGARRA ESTA EMOÇÃO, COM AS TUAS MÃOS
E OS BEIJOS QUE SONHEI, DAR-TE NA BOCA
MANUEL JOÃO CRISTINO
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
MAR INCONSTANTE MAR INCONFORMADO
Mar inconstante, mar inconformado,
Porque andas, sempre assim a murmurar
Discordando, das regras e do luar
Ó amor imperfeito, mal-humorado
Pássaro azul e branco, desfraldado
Usando asas, de vento para voar
Opulento, na voz e no rosnar
Rei secreto, de um mundo incontestado
Meu inimigo temido, cheio de graça
Encerrando segredos, por contar
E firme, na arrogância de sua raça
Meu amor, teu coração reside em mim
Que pulsa em meu sangue, como este mar
Que para mim, será eterno até ao fim
AUTOR MANUEL LOAO CRISTINO
Porque andas, sempre assim a murmurar
Discordando, das regras e do luar
Ó amor imperfeito, mal-humorado
Pássaro azul e branco, desfraldado
Usando asas, de vento para voar
Opulento, na voz e no rosnar
Rei secreto, de um mundo incontestado
Meu inimigo temido, cheio de graça
Encerrando segredos, por contar
E firme, na arrogância de sua raça
Meu amor, teu coração reside em mim
Que pulsa em meu sangue, como este mar
Que para mim, será eterno até ao fim
AUTOR MANUEL LOAO CRISTINO
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
O VELHO
O tempo corria
O tempo passava
O velho não vivia
O velho vegetava
Um carro passava
E o velho acenava
O comboio apitava
E o velho escutava
Ao rico que passava
O velho se curvava
Se o jovem brincava
E o velho recordava
A fome que passava
E o velho suportava
O doutor não chegava
E o velho esperava
Como nada mudava
O velho delirava
Se o sol se afundava
O velho dormitava
E o dia já não voltava
Nem o velho acordava
A história acabava
O velho se apagava
Da história se falava
Pois tudo terminava
AUTOR MANUEL CRISTINO
O tempo passava
O velho não vivia
O velho vegetava
Um carro passava
E o velho acenava
O comboio apitava
E o velho escutava
Ao rico que passava
O velho se curvava
Se o jovem brincava
E o velho recordava
A fome que passava
E o velho suportava
O doutor não chegava
E o velho esperava
Como nada mudava
O velho delirava
Se o sol se afundava
O velho dormitava
E o dia já não voltava
Nem o velho acordava
A história acabava
O velho se apagava
Da história se falava
Pois tudo terminava
AUTOR MANUEL CRISTINO
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
O MENDIGO
Outrora, viveu no Mundo das entranhas
E foi igual, a mim, a ti, a eles, a nós…
Chegada a hora, partiu desse mundo,
Rumo ao mundo da Luz,
Onde permaneceu na escuridão
Sobre a protecção, de sua Mãe
Alegre e faminta, deu-lhe de beber
Leite que não tinha,
Nos seus peitos desnutridos!
Aconchegou-o em si,
Entre seus braços esqueléticos
Deu-lhe de comer, do que tinha,
Entre suas mãos vazias,
Carinho, ternura e amor,
Prato de ingredientes de mãe,
Mas isso durou pouco tempo,
Ela não resistiu, ás sevícias da miséria
E sucumbiu...
E o pobre, ficou mais pobre,
Entregue á roleta da vida,
Nos braços de uma Mãe fictícia,
Chamada Mãe Pátria,
Que embora o tenha aceite
Nunca o reconheceu como filho,
Tratando-o sempre, como bastardo,
Não teve direito ao Pão, nem á educação,
E só por instinto sobreviveu,
Frequentou a Universidade da vida,
Formou-se na área Vegetativa
E completou o curso da esperança,
Exerceu com rigor, essa função,
Todos os dias vegeta!
Sem nunca perder o hábito de comer
Valeo-se das escassas esmolas,
Provenientes de mãos generosa
De gente pobre e humilde
Que o mundo inteiro reconhece,
Pela grandeza, da sua generosidade
Persegue as esmolas, porta a porta,
Por entre estradas, montes e montanhas,
Desbrava terras, abre estradas, constrói pontes,
Ergue Castelos e Muralhas,
Serve Clérigo e Nobres, come mágoa bebe dor,
Trabalha e não recebe,
Constrói com seu suor,
Ricos e majestosos Patrimónios!
Grita por justiça e ninguém ouve!
E aos irmãos gémeos das entranhas, eu pergunto?
Se vão ficar indiferente, a tudo isto?
Aos gritos desesperados, deste irmão?
Se vão ficar sentados, na varanda dos Palácio,
A ostentando os pedestais dourados, e em silencio?
Enquanto carne da vossa carne, agoniza na rua,
Sobre as pedras húmidas e frias, da calçada nua!
E se confunde com o lixo, que vocês próprios produzem!
Levantem a cabeça, reforcem essa mente Humana.
E vão procurar nosso irmão,
Por entre os labirintos da Miséria,
Dêem-lhe a mão, não o deixem sucumbir,
Dêem-lhe o resto, do vosso pão,
Do vosso vinho,
Do vosso amor,
Dêem-lhe respeito e compreensão,
E dêem-lhe, só mais um pouco,
Dêem-lhe o resto,
Só o resto, de tudo que vos sobeja!
Que só isso lhe chega, p´ra ser feliz!
AUTOR MANUEL J CRISTINO
E foi igual, a mim, a ti, a eles, a nós…
Chegada a hora, partiu desse mundo,
Rumo ao mundo da Luz,
Onde permaneceu na escuridão
Sobre a protecção, de sua Mãe
Alegre e faminta, deu-lhe de beber
Leite que não tinha,
Nos seus peitos desnutridos!
Aconchegou-o em si,
Entre seus braços esqueléticos
Deu-lhe de comer, do que tinha,
Entre suas mãos vazias,
Carinho, ternura e amor,
Prato de ingredientes de mãe,
Mas isso durou pouco tempo,
Ela não resistiu, ás sevícias da miséria
E sucumbiu...
E o pobre, ficou mais pobre,
Entregue á roleta da vida,
Nos braços de uma Mãe fictícia,
Chamada Mãe Pátria,
Que embora o tenha aceite
Nunca o reconheceu como filho,
Tratando-o sempre, como bastardo,
Não teve direito ao Pão, nem á educação,
E só por instinto sobreviveu,
Frequentou a Universidade da vida,
Formou-se na área Vegetativa
E completou o curso da esperança,
Exerceu com rigor, essa função,
Todos os dias vegeta!
Sem nunca perder o hábito de comer
Valeo-se das escassas esmolas,
Provenientes de mãos generosa
De gente pobre e humilde
Que o mundo inteiro reconhece,
Pela grandeza, da sua generosidade
Persegue as esmolas, porta a porta,
Por entre estradas, montes e montanhas,
Desbrava terras, abre estradas, constrói pontes,
Ergue Castelos e Muralhas,
Serve Clérigo e Nobres, come mágoa bebe dor,
Trabalha e não recebe,
Constrói com seu suor,
Ricos e majestosos Patrimónios!
Grita por justiça e ninguém ouve!
E aos irmãos gémeos das entranhas, eu pergunto?
Se vão ficar indiferente, a tudo isto?
Aos gritos desesperados, deste irmão?
Se vão ficar sentados, na varanda dos Palácio,
A ostentando os pedestais dourados, e em silencio?
Enquanto carne da vossa carne, agoniza na rua,
Sobre as pedras húmidas e frias, da calçada nua!
E se confunde com o lixo, que vocês próprios produzem!
Levantem a cabeça, reforcem essa mente Humana.
E vão procurar nosso irmão,
Por entre os labirintos da Miséria,
Dêem-lhe a mão, não o deixem sucumbir,
Dêem-lhe o resto, do vosso pão,
Do vosso vinho,
Do vosso amor,
Dêem-lhe respeito e compreensão,
E dêem-lhe, só mais um pouco,
Dêem-lhe o resto,
Só o resto, de tudo que vos sobeja!
Que só isso lhe chega, p´ra ser feliz!
AUTOR MANUEL J CRISTINO
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