Angustia no pensar, dor, sofrimento
Tortura permanente, noite e dia
Vivendo no limite, da agonia
Numa revolta vil, de desalento
E mesmo sem querer, o pensamento
Que tudo faz, desfaz e contagia
Vem cá dentro roubar-nos, a alegria
Tornando nossa vida, num lamento
Nada pode apagar, nossa memória
Já que fazemos parte, duma história
Onde queremos tudo, bem guardado
Eu queria ser outro mundo, no além
Para lá viver só eu e, mais ninguém
Como se eu fosse, a esfinge do passado
AUTOR
MANUEL JOÃO CRISTINO
domingo, 30 de maio de 2010
sábado, 22 de maio de 2010
Levei a minha vida sempre a fingir
Levei a minha vida, sempre a fingir
Vivendo em convulsões, a cada passo
Para justificar, o meu fracasso
Escondia as lágrimas, em meu sorrir
Não á riso de flor, para me acudir
Nem milagre de rosas, no regaço
Nem conforto de Mãe, com seu abraço
Nem o sol doutro mundo, por surgir
Eu sou a planta silvestre, desprezada
A carpete que todos têm pisado
Eu sou o riso, sou a troça, descartada
Carrego a grande cruz, a mais pesada
Que ao longo da vida, me tem vergado
Enquanto grito a dor, de não ser nada!
Autor
Manuel João Cristino
Vivendo em convulsões, a cada passo
Para justificar, o meu fracasso
Escondia as lágrimas, em meu sorrir
Não á riso de flor, para me acudir
Nem milagre de rosas, no regaço
Nem conforto de Mãe, com seu abraço
Nem o sol doutro mundo, por surgir
Eu sou a planta silvestre, desprezada
A carpete que todos têm pisado
Eu sou o riso, sou a troça, descartada
Carrego a grande cruz, a mais pesada
Que ao longo da vida, me tem vergado
Enquanto grito a dor, de não ser nada!
Autor
Manuel João Cristino
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