Especial a hora, dum entardecer
Era verão, junto ao mar da cor do céu
Da cor dos teus olhos, desse troféu
A onde o sol recolhe, para morrer
As ondas erguem-se, para deter
A corrida, dum qualquer mausoléu
Cobrindo-se, de branco com um véu
Só para ver o sol, a renascer
Mas depois da morte, o mar se enlutou
E nessa urna dourada que ficou
No crepitar das ondas, entre espuma
Ficou lá dentro, as minhas ilusões
Das quais ficaram só, recordações
Onde hoje, já não resta, mais nenhuma!
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
sábado, 2 de janeiro de 2010
É tão certa a morte como a verdade
É tão certa a morte, como a verdade
Será o fim de nós todos, certamente
Seja ele um pecador, ou inocente
Da razão, da mentira ou da maldade
Vem de mansinho, a impor sua vontade
Contra ateu, religioso, ou outro crente
Impondo mesmo, a sua lei, a toda gente
Tantas vezes de tão dura, crueldade
Não deixa por cá ninguém, esquecido
Trazendo luto e choro, á despedida
Com drama e lágrimas, no colorido
Tudo como se fosse, um bem, ou sorte
E se alguém me vem dizer, que boa a vida
Respondo eu, para vir, depressa a morte!
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
Será o fim de nós todos, certamente
Seja ele um pecador, ou inocente
Da razão, da mentira ou da maldade
Vem de mansinho, a impor sua vontade
Contra ateu, religioso, ou outro crente
Impondo mesmo, a sua lei, a toda gente
Tantas vezes de tão dura, crueldade
Não deixa por cá ninguém, esquecido
Trazendo luto e choro, á despedida
Com drama e lágrimas, no colorido
Tudo como se fosse, um bem, ou sorte
E se alguém me vem dizer, que boa a vida
Respondo eu, para vir, depressa a morte!
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Eu não sou perfeito nem sei quem sou
Eu não sou perfeito, nem sei quem sou
Vivo no meu Castelo, a minha dor
Isolado de tudo, quanto é amor
Já que no meu peito, ninguém morou
Eremita castelã, que se fechou
Na tristeza e sonhos, dum pensador
Que na vida perdeu, todo o valor
Onde mora o silencio, que ficou
Porque choras silencio, diz porquê
Se o que tens, não se ouve, nem se vê
E tens-me a mim, sempre de companhia
Fica silencioso, por muitas horas
Para ninguém saber, onde tu moras
Nem saber, que te doei, minha alegria!
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
Vivo no meu Castelo, a minha dor
Isolado de tudo, quanto é amor
Já que no meu peito, ninguém morou
Eremita castelã, que se fechou
Na tristeza e sonhos, dum pensador
Que na vida perdeu, todo o valor
Onde mora o silencio, que ficou
Porque choras silencio, diz porquê
Se o que tens, não se ouve, nem se vê
E tens-me a mim, sempre de companhia
Fica silencioso, por muitas horas
Para ninguém saber, onde tu moras
Nem saber, que te doei, minha alegria!
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
Andei no espaço querendo saber
Andei no espaço, querendo saber
O que existe, depois do sol e o luar
Procurei, por mortos para falar
E falei, com poetas, mas sem os ver
Eu lhe falei, do que andava a escrever
De poemas e versos, para cantar
E eles me disseram, o teu sonhar
Também nós sonhamos, mas sem querer
Pobre convencido, de ser alguém
Pois todos nós fomos, assim também
E sem nenhum chegar, a ser profeta
Nem mais uma palavra, eles me disseram
E de tanto silêncio, que fizeram
Retirei toda a lição, de ser poeta!
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
O que existe, depois do sol e o luar
Procurei, por mortos para falar
E falei, com poetas, mas sem os ver
Eu lhe falei, do que andava a escrever
De poemas e versos, para cantar
E eles me disseram, o teu sonhar
Também nós sonhamos, mas sem querer
Pobre convencido, de ser alguém
Pois todos nós fomos, assim também
E sem nenhum chegar, a ser profeta
Nem mais uma palavra, eles me disseram
E de tanto silêncio, que fizeram
Retirei toda a lição, de ser poeta!
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
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