sábado, 31 de julho de 2010

ANDA O MUNDO EM CONVULSÃO

Anda o mundo em convulsão
Onde o homem esta presente
Não vejo haver solução
Para a situação presente

Andam Ganges a vaguear
De olho em todo valor
Sem escrúpulos nem pudor
Pensam em tudo roubar
Mesmo que seja a matar
E em qualquer ocasião
Andam de arma na mão
Como se andassem na guerra
É assim em qualquer terra
Anda o mundo em convulsão

Já ninguém tem segurança
Esteja lá onde estiver
Seja ele homem ou mulher
Perdeu toda confiança
Só malvadez e vingança
A envolver tanta gente
Neste mundo tão díferente
Recheado de malfeitores
È palco de maus autores
Onde o Homem esta presente

Impera a lei do mais forte
Entre a mesma bandidagem
E a nós falta-nos coragem
Para lutar e ser forte
Nesta roleta da sorte
Onde é de mais o perdão
O bandido é um barão
E tão pouco condenado
Se não for erradicado
Não vejo haver solução

Roubo droga e malvadez
Vinganças e assassinatos
São bem reais os retratos
De maldade e insensatez
Pergunto se alguma vez
O mundo delinquente
Vai mudar ser diferente
E tudo ser mais seguro
Alcançando outro futuro
Para a situação presente

AUTOR MANUEL J CRISTINO

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Eu tenho tudo a dizer

Eu tenho tudo a dizer
Ao poder do capital
Que até queria não saber
Porque fazem tanto mal

O capital manda em tudo
Como faz os governantes
São poderosos mandantes
Julgam-se o peixe graúdo
Devorando o mais miúdo
Sem se poder defender
Do tenebroso poder
Desta estripe desumana
Cada qual cada sacana
Eu tenho tudo a dizer

Bebem o sangue do pobre
Como vampiros famintos
Manifestam maus instintos
Contra o povo que descobre
A falsidade que encobre
O seu poder infernal
Presentemente fatal
E bastante mal feitor
Esse poder predador
O poder do capital

Vão as fábricas encerrando
Sem nada justificar
Matam quem quer trabalhar
Depois de andarem penando
Sem receber trabalhando
P`ra sustentar o poder
Dos que não querem saber
O preço da escravidão
Vejam bem como eles são
Que até queria não saber

Apelo ao mundo inteiro
P`ra se unirem numa frente
Onde caiba toda a gente
Sem a força do dinheiro
Por ser ele o pioneiro
De toda a crise mundial
Pois por ser irracional
Vamos-lhe guerra fazer
E obriga-los a dizer
Porque fazem tanto mal
AUTOR MANUEL CRISTINO

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Poemas que fiz pra ti podes rasgar

Poemas que fiz p`ra ti, podes rasgar
Queimar, deitar fora, atirar ao vento
E joga também fora, o sentimento
E tudo quanto não, possas queimar

Arranca-os da mente, para limpar
Tudo que te resta, no pensamento
Activa a memoria, do esquecimento
Para não os voltares a recordar

Em tudo que escrevi, á uma verdade
Que morre e se enterra, com a saudade
Mais os voos, destes sonhos que inventei

Rasga e destrói tudo, ó alma perdida
Porque este nosso amor, como esta vida
Foi só a sombra, daquilo que eu sonhei

AUTOR

MANUEL JOÃO CRISTINO

terça-feira, 13 de julho de 2010

Já te chamo á muito querida morte

Já te chamo á muito, querida morte
Quero dar-te o corpo que deus me deu
Jogar toda a minha vida em teu breu
Por não haver, nada mais que me conforte

Minha amiga, leva-me a pouca sorte
Já que esta vida sempre me esqueceu
A esperança floriu, depois morreu
E o alicerce já ruiu, todo o suporte

Vem beijar-me o rosto, calar-me a voz
Vamos celebrar um pacto, entre nós
Que me leve os sonhos, a luz e a dor

Pára-me esta corrida esta ambição
Faz-me prisioneiro na tua prisão
Segrega-me á tua lei do despudor

AUTOR

MANUEL JOÃO CRISTINO

terça-feira, 6 de julho de 2010

A minha mente doentia te procura

A minha mente doentia, te procura
Com febre que me vem, do coração
Em busca de perfume, de atracão
E de doces, desejos de aventura

Este meu olhar, segue-te com ternura
A cantar, para ti linda canção
Falando da nobreza, da paixão
E até do devaneio, de uma aventura

És estrela dum mundo, por nascer
Que faz aumentar, todo este querer
No meu coração, que tu não sentes

E se por mim, tens alguma atracão
Porque me torturas, o coração
Porque me iludes, porque me mentes!

AUTOR
MANUEL JOÃO CRISTINO

domingo, 4 de julho de 2010

É verdade que tu voltas-te amor

É verdade que tu voltas-te amor
Não foi p`ra mim, que tu voltaste não
Tu sempre viveste, em meu coração
Bem dentro do meu peito, o sonhador

Tu és grito e gemido, da minha dor
Minha loucura e minha sedução
És dono da minha doce paixão
És o meu tesouro, de mais valor

Vem minha terra virgem desbravar
Vem ao meu corpo, teu, vem me abraçar
Em troca tens-me a mim, que já sou teu

Será sempre p`ra ti, que viverei
Porque foi com o teu amor, que eu sonhei
E sei que ele esta vivo não morreu

Autor

MANUEL JOÃO CRISTINO