Eu já sinto, a esperança me fugir
Sem alcançar, o amor que procurei
Amor, verdadeiro com que sonhei
Como uma flor fechada, ao crer abrir
Perdi toda, a vontade de sorrir
Esqueci-me, das canções que eu cantei
Das flores e beijos, que te não dei
E quanto, contigo quis repartir
Agora, passo o tempo a meditar
Em muitas, outras formas, que á de amar
Diferentes, da força de atracão
Ou será, que amar á minha maneira
Já não acende, a chama de uma fogueira
De qualquer, um faminto coração
AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
no luar á uma magia que nos seduz
No, luar á uma magia que me seduz
Quando ele, vem tocar meu coração
Sou seduzido, pela sua atracão
Da pálida beleza, da sua luz
No luar, há mitos e à, lendas de amor
Descritos pelos velhos, com paixão
Envoltos, de grande superstição
Ao falar, desse Astro dominador
Vem luar lindo, mostrar-te como tu és
Traz rosas de cor, como da paixão
E volta a minha rua, beija-me os pés
Banha-me dessa tua luz, tão sensual
Vem a cantar-me a tua, muda canção
E a falar, do teu poder Universal
Autor Manuel João Cristino
Quando ele, vem tocar meu coração
Sou seduzido, pela sua atracão
Da pálida beleza, da sua luz
No luar, há mitos e à, lendas de amor
Descritos pelos velhos, com paixão
Envoltos, de grande superstição
Ao falar, desse Astro dominador
Vem luar lindo, mostrar-te como tu és
Traz rosas de cor, como da paixão
E volta a minha rua, beija-me os pés
Banha-me dessa tua luz, tão sensual
Vem a cantar-me a tua, muda canção
E a falar, do teu poder Universal
Autor Manuel João Cristino
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
FUI FAZER UMA LIGAÇÃO
FUI FAZER UMA LIGAÇÃO
AO BURACO DA TOMADA
FOI GRANDE A DESILUSÃO
A FICHA NÃO DAVA NADA
Eu sou muito experiente
Neste tipo de ligações
E tenho boas condições
Não sou mais um inocente
Vivo alegre e contente
Com toda a minha ambição
Tenho perfeita noção
De como a ficha ligar
P´ro sonho concretizar
Fui fazer uma ligação
Quando á tomada liguei
Senti falta de energia
Perdi alguma alegria
Mas nunca desesperei
Confesso que ainda pensei
Dar a missão terminada
Desistir sem fazer nada
Eu nem podia pensar
Já que a meta era ligar
Ao buraco da tomada
A minha mulher bem viu
O esforço que eu fazia
Perdeu alguma alegria
Mas até troçou e riu
Pois a tudo ela assistiu
Sem qualquer intromissão
A seguir disse-me então
Acabou o teu reinado
Nem a ficha dás ligado
Foi grande a desilusão
Apenas Deus é culpado
Já que a força me tirou
Só a ideia me deixou
Para me ver baralhado
Nunca posso ser culpado
De ter a ficha avariada
Ou até de estar cansada
Por tudo que já passou
Será mesmo que acabou
A ficha já não da nada
AUTOR MANUEL J CRISTINO
AO BURACO DA TOMADA
FOI GRANDE A DESILUSÃO
A FICHA NÃO DAVA NADA
Eu sou muito experiente
Neste tipo de ligações
E tenho boas condições
Não sou mais um inocente
Vivo alegre e contente
Com toda a minha ambição
Tenho perfeita noção
De como a ficha ligar
P´ro sonho concretizar
Fui fazer uma ligação
Quando á tomada liguei
Senti falta de energia
Perdi alguma alegria
Mas nunca desesperei
Confesso que ainda pensei
Dar a missão terminada
Desistir sem fazer nada
Eu nem podia pensar
Já que a meta era ligar
Ao buraco da tomada
A minha mulher bem viu
O esforço que eu fazia
Perdeu alguma alegria
Mas até troçou e riu
Pois a tudo ela assistiu
Sem qualquer intromissão
A seguir disse-me então
Acabou o teu reinado
Nem a ficha dás ligado
Foi grande a desilusão
Apenas Deus é culpado
Já que a força me tirou
Só a ideia me deixou
Para me ver baralhado
Nunca posso ser culpado
De ter a ficha avariada
Ou até de estar cansada
Por tudo que já passou
Será mesmo que acabou
A ficha já não da nada
AUTOR MANUEL J CRISTINO
O TEU RISO É DESVAIRADO
O TEU RISO É DESVAIRADO
TODA A HORA ME TORTURA
POR SER DESIQUILIBRADO
ATÉ PARECE LOUCURA
Tu ris por tudo e por nada
Sem ter razão aparente
Contagiando a gente
Com essa tua rizada
Que mesmo sem saber nada
Do que se tenha passado
Ficamos rindo ateu lado
Sem de nada perceber
Por isso tenho que dizer
Teu riso é desvairado
Ris de coisas sem ter graça
P´ra fazer os teus festins
Mesmo de coisas ruins
Tu fazes a tua chalaça
Aproveitas a desgraça
P´ra manter essa postura
Desse riso com fartura
Que as vezes te fica mal
Por ser assim anormal
Toda a hora me tortura
Ris do rico e poderoso
Do pobre e do aleijado
Ris de tudo em todo o lado
E até ris do mafioso
Do maltrapilho ou vaidoso
Sem negar o teu passado
Que é de riso exagerado
E tão pouco habitual
Parecendo mesmo anormal
Por ser desequilibrado
Toda a vida ouvi dizer
Que cara de muito riso
Tem sempre pouco juízo
E é dificil de entender
Equivalendo a dizer
Que o dono desta postura
Sofre de mal sem ter cura
Sendo feliz no seu viver
Mas eu vou sempre dizer
Até parece loucura
AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO
TODA A HORA ME TORTURA
POR SER DESIQUILIBRADO
ATÉ PARECE LOUCURA
Tu ris por tudo e por nada
Sem ter razão aparente
Contagiando a gente
Com essa tua rizada
Que mesmo sem saber nada
Do que se tenha passado
Ficamos rindo ateu lado
Sem de nada perceber
Por isso tenho que dizer
Teu riso é desvairado
Ris de coisas sem ter graça
P´ra fazer os teus festins
Mesmo de coisas ruins
Tu fazes a tua chalaça
Aproveitas a desgraça
P´ra manter essa postura
Desse riso com fartura
Que as vezes te fica mal
Por ser assim anormal
Toda a hora me tortura
Ris do rico e poderoso
Do pobre e do aleijado
Ris de tudo em todo o lado
E até ris do mafioso
Do maltrapilho ou vaidoso
Sem negar o teu passado
Que é de riso exagerado
E tão pouco habitual
Parecendo mesmo anormal
Por ser desequilibrado
Toda a vida ouvi dizer
Que cara de muito riso
Tem sempre pouco juízo
E é dificil de entender
Equivalendo a dizer
Que o dono desta postura
Sofre de mal sem ter cura
Sendo feliz no seu viver
Mas eu vou sempre dizer
Até parece loucura
AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO
Era tudo virtual quanto imaginava
Era tudo virtual…Quanto imaginava,
Nessa falésia…Sobranceira ao mar,
A onde eu passava…O tempo a meditar,
Nesses sonhos austeros… Que sonhava.
Certo dia passou lá…Quem mais amei
A exclamar! Beija-me poeta… Sem pejo
Apaga meu calor… Com teu desejo!
Surpreso e incrédulo…não lhe liguei
Ao ver-me perturbado…Sem reagir
O seu aspecto febril…Perdeu seu rir
E murmurando baixinho…Exclamou
É melhor…Eu seguir o meu caminho
E a caminhar ia dizendo…Baixinho
Tua chama de outrora… Já se apagou!
AUTOR MANUEL
JOÃO CRISTINO
Nessa falésia…Sobranceira ao mar,
A onde eu passava…O tempo a meditar,
Nesses sonhos austeros… Que sonhava.
Certo dia passou lá…Quem mais amei
A exclamar! Beija-me poeta… Sem pejo
Apaga meu calor… Com teu desejo!
Surpreso e incrédulo…não lhe liguei
Ao ver-me perturbado…Sem reagir
O seu aspecto febril…Perdeu seu rir
E murmurando baixinho…Exclamou
É melhor…Eu seguir o meu caminho
E a caminhar ia dizendo…Baixinho
Tua chama de outrora… Já se apagou!
AUTOR MANUEL
JOÃO CRISTINO
sábado, 25 de dezembro de 2010
Venha silêncio
Venha silêncio
Muito silencioso
Eu gosto de silêncio
Para mais pensar e meditando
Só no silêncio
Eu vejo o invisível
Ouço o inaudível
Sinto o insensível
E serro os olhos
Para te ver meu amor
E sussurrar ao teu ouvido
Sobre duplo ofegar
Para sentir de novo
Os arrepios, o calor e frio
Ao som das batidas
De dois corações unidos
Beijar-lhe da testa aos pés
A dançar contigo
No crepitar das vagas
Do indomável mar salgado
Subir ao cume E vereaste
E lá bem no cimo, próximo do Céu
Continuar a dançar contigo
Ao som da cadencia pautada
P`lo contar das estrelas
Uma, duas, três, quatro, etc.
Até ao rompe da aurora
Exausto desnudar-te
E comendo esta ânsia
De te querer tanto
Lamber o teu corpo
De suor de orgasmo
E adormecer erecto
No mais profundo silencio
Do silencio absoluto!
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
Muito silencioso
Eu gosto de silêncio
Para mais pensar e meditando
Só no silêncio
Eu vejo o invisível
Ouço o inaudível
Sinto o insensível
E serro os olhos
Para te ver meu amor
E sussurrar ao teu ouvido
Sobre duplo ofegar
Para sentir de novo
Os arrepios, o calor e frio
Ao som das batidas
De dois corações unidos
Beijar-lhe da testa aos pés
A dançar contigo
No crepitar das vagas
Do indomável mar salgado
Subir ao cume E vereaste
E lá bem no cimo, próximo do Céu
Continuar a dançar contigo
Ao som da cadencia pautada
P`lo contar das estrelas
Uma, duas, três, quatro, etc.
Até ao rompe da aurora
Exausto desnudar-te
E comendo esta ânsia
De te querer tanto
Lamber o teu corpo
De suor de orgasmo
E adormecer erecto
No mais profundo silencio
Do silencio absoluto!
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
Vejo o sol, mergulhando sobre a água
Vejo o sol, mergulhando sobre a água
No horizonte, o cenário é de encantar
O sol em silêncio, fala com mágoa
A protestar, por dar beleza ao mar
As vozes mudas, que se erguem no luar
Lembram lendas, de coisas, encantadas
Que o tempo não esquece, sem recordar
Historiais, de tantas coisas passadas
Mas tantos segredos, contos e lendas
E tantos dramas, lutos e contendas
Tanta gente, arrogante e tão audaz
Resta apenas, coragem e atitude
Contra o mar, altivo, arrogante e rude
Por manter em segredo, o mal que faz
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
No horizonte, o cenário é de encantar
O sol em silêncio, fala com mágoa
A protestar, por dar beleza ao mar
As vozes mudas, que se erguem no luar
Lembram lendas, de coisas, encantadas
Que o tempo não esquece, sem recordar
Historiais, de tantas coisas passadas
Mas tantos segredos, contos e lendas
E tantos dramas, lutos e contendas
Tanta gente, arrogante e tão audaz
Resta apenas, coragem e atitude
Contra o mar, altivo, arrogante e rude
Por manter em segredo, o mal que faz
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
Tu seras minha mulher
Tu serás minha mulher
Podes a data marcar
Na data que se souber
Que o mundo vai terminar
Eu vou-te levar ao altar
Sobre pretexto de amor
Para contigo casar
Quando um burro for doutor
Falamos de casamento
Com tudo bem estudado
A espreitar o momento
Em que o mar fique parado
Quando comigo casares
Será grande o nosso amor
Mas só se tu me provares
Que uma pedra é uma flor
Tu podes acreditar
Que serás minha escolhida
Quero contigo casar
Lá p`ro fim da minha vida
Crei em mim não faças troça
Que casaremos os dois
Quando veres uma carroça
Andar a puxar os bois
Tu queres casar comigo
Sobre qualquer condição
Pois só casarei contigo
Se for dentro dum caixão
Autor
Manuel ristino
Podes a data marcar
Na data que se souber
Que o mundo vai terminar
Eu vou-te levar ao altar
Sobre pretexto de amor
Para contigo casar
Quando um burro for doutor
Falamos de casamento
Com tudo bem estudado
A espreitar o momento
Em que o mar fique parado
Quando comigo casares
Será grande o nosso amor
Mas só se tu me provares
Que uma pedra é uma flor
Tu podes acreditar
Que serás minha escolhida
Quero contigo casar
Lá p`ro fim da minha vida
Crei em mim não faças troça
Que casaremos os dois
Quando veres uma carroça
Andar a puxar os bois
Tu queres casar comigo
Sobre qualquer condição
Pois só casarei contigo
Se for dentro dum caixão
Autor
Manuel ristino
Trago no sangue o estandarte
Trago no sangue o estandarte
Com as quinas estampado
No coração trago a arte
Desses poetas do passado
Sou Português sim senhor
E sou Poeta Marinheiro
Sou também um sonhador
Da Paz no mundo inteiro
Uso palavras emprestadas
Que os Poetas inventaram
Com elas componho quadras
Das Historias que deixaram
Em provérbio até se diz
Portugueses são pioneiros
A dar honra ao seu Pais
Com poetas e Marinheiros
Sinto o meu orgulho ferido
Se penso olhar para traz
Porque julgo ter perdido
A Guerra a favor da Paz
Aos Poetas de mais coragem
Que neste Pais cresceram
Lhe presto minha homenagem
P`los poemas que escreveram
Marinheiros ambiciosos
Que não tiveram rival
Foram seus feitos gloriosos
A dar nome a Portugal
Ouçam fadistas Poetas
Marinheiros navegantes
Vocês são os meus Profetas
De todos os mais brilhantes
Autor
Manuel J Cristino
Com as quinas estampado
No coração trago a arte
Desses poetas do passado
Sou Português sim senhor
E sou Poeta Marinheiro
Sou também um sonhador
Da Paz no mundo inteiro
Uso palavras emprestadas
Que os Poetas inventaram
Com elas componho quadras
Das Historias que deixaram
Em provérbio até se diz
Portugueses são pioneiros
A dar honra ao seu Pais
Com poetas e Marinheiros
Sinto o meu orgulho ferido
Se penso olhar para traz
Porque julgo ter perdido
A Guerra a favor da Paz
Aos Poetas de mais coragem
Que neste Pais cresceram
Lhe presto minha homenagem
P`los poemas que escreveram
Marinheiros ambiciosos
Que não tiveram rival
Foram seus feitos gloriosos
A dar nome a Portugal
Ouçam fadistas Poetas
Marinheiros navegantes
Vocês são os meus Profetas
De todos os mais brilhantes
Autor
Manuel J Cristino
Tenho ciume de ti amor
Tenho ciúme de ti amor
Do teu charme da tua graça
Desse olhar tão sedutor
P`ra qualquer Homem que passa
Tenho ciúme do teu olhar
Das nuvens e até do vento
Do Sol que te vem beijar
E de um puro sentimento
Tenho ciúme dos teus beijos
Ou do mar te vir beijar
E ciúme dos teus desejos
Se nele te vás banhar
Tenho ciúme de te ver
Como a estrela a brilhar
Este ciúme irei manter
Porque mais te quero amar
De tudo eu tenho ciúme
Das Sereias e das Musas
Das flores e do perfume
E até das vestes que usas
Autor
Manuel J Cristino
Do teu charme da tua graça
Desse olhar tão sedutor
P`ra qualquer Homem que passa
Tenho ciúme do teu olhar
Das nuvens e até do vento
Do Sol que te vem beijar
E de um puro sentimento
Tenho ciúme dos teus beijos
Ou do mar te vir beijar
E ciúme dos teus desejos
Se nele te vás banhar
Tenho ciúme de te ver
Como a estrela a brilhar
Este ciúme irei manter
Porque mais te quero amar
De tudo eu tenho ciúme
Das Sereias e das Musas
Das flores e do perfume
E até das vestes que usas
Autor
Manuel J Cristino
Eu serei teu confidente confesso
Eu serei, teu confidente confesso
Só confidente, já que tu não queres
Que brote de ti, entre todas as mulheres
Um amor tão puro, como eu mereço
Eu queria te esquecer, e não te esqueço
Sujeito-me a tudo, que tu fizeres
Dou-te tudo aquilo, que tu quiseres
Para assim, te mostrar meu grande apreço
Afago as minhas mãos e, julgo as tuas
E venero essas musas, que andam nuas
Julgando seres, tu vinda do mar
Das recordações, que tenho de ti
Resta-me só, os beijos que te pedi
E todos que guardei, para te dar
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
Só confidente, já que tu não queres
Que brote de ti, entre todas as mulheres
Um amor tão puro, como eu mereço
Eu queria te esquecer, e não te esqueço
Sujeito-me a tudo, que tu fizeres
Dou-te tudo aquilo, que tu quiseres
Para assim, te mostrar meu grande apreço
Afago as minhas mãos e, julgo as tuas
E venero essas musas, que andam nuas
Julgando seres, tu vinda do mar
Das recordações, que tenho de ti
Resta-me só, os beijos que te pedi
E todos que guardei, para te dar
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
Será que tu existes
Será que tu existes?
E és o amor perfeito?
Diz-me por onde andas,
Acalma a minha dor,
Que me afecta, noite e dia,
Envia-me mensagens secretas,
Que falem de ti, de amor,
Só isto basta, isto me acalma
Traz-me de novo esperança!
Não importa, se me conheces ou não
Basta-me o sinal da tua existência,
Para eu te enviar mensagens
Que vão através das estrelas,
Que vão iluminar-te o caminho,
Para guiar teus passos,
Enquanto eu, abraço e beijo,
A água do mar salgado,
Aquém ofereço as lágrimas,
Que vou chorando por ti,
Para manter o nível da água,
Com que banhará teu corpo de Sereia,
Rainha do mar e do meu Reino
E vou implorando ao Sol,
Que por mim, beije o teu rosto,
Sem nada te cobrar,
Enquanto eu quero permanecer
Em sofrimento anónimo!
Como se fosse um condenado,
Á espera da hora da Liberdade!
E nem isto mudara meu grito,
Que entoa em silencioso,
Nas entranhas do meu peito,
Mesmo que ele me doa dia e noite Será que tu existes?
E és o amor perfeito?
Diz-me por onde andas,
Acalma a minha dor,
Que me afecta, noite e dia,
Envia-me mensagens secretas,
Que falem de ti, de amor,
Só isto basta, isto me acalma
Traz-me de novo esperança!
Não importa, se me conheces ou não
Basta-me o sinal da tua existência,
Para eu te enviar mensagens
Que vão através das estrelas,
Que vão iluminar-te o caminho,
Para guiar teus passos,
Enquanto eu, abraço e beijo,
A água do mar salgado,
Aquém ofereço as lágrimas,
Que vou chorando por ti,
Para manter o nível da água,
Com que banhará teu corpo de Sereia,
Rainha do mar e do meu Reino
E vou implorando ao Sol,
Que por mim, beije o teu rosto,
Sem nada te cobrar,
Enquanto eu quero permanecer
Em sofrimento anónimo!
Como se fosse um condenado,
Á espera da hora da Liberdade!
E nem isto mudara meu grito,
Que entoa em silencioso,
Nas entranhas do meu peito,
Mesmo que ele me doa dia e noite
No espírito secreto da alma,
Por tanta vez eu repetir
Este mesmo grito,
Onde estas,
Por onde andas,
Oh amor-perfeito!
Autor
Manuel J Cristino
No espírito secreto da alma,
Por tanta vez eu repetir
Este mesmo grito,
Onde estas,
Por onde andas,
Oh amor-perfeito!
Autor
Manuel J Cristino
E és o amor perfeito?
Diz-me por onde andas,
Acalma a minha dor,
Que me afecta, noite e dia,
Envia-me mensagens secretas,
Que falem de ti, de amor,
Só isto basta, isto me acalma
Traz-me de novo esperança!
Não importa, se me conheces ou não
Basta-me o sinal da tua existência,
Para eu te enviar mensagens
Que vão através das estrelas,
Que vão iluminar-te o caminho,
Para guiar teus passos,
Enquanto eu, abraço e beijo,
A água do mar salgado,
Aquém ofereço as lágrimas,
Que vou chorando por ti,
Para manter o nível da água,
Com que banhará teu corpo de Sereia,
Rainha do mar e do meu Reino
E vou implorando ao Sol,
Que por mim, beije o teu rosto,
Sem nada te cobrar,
Enquanto eu quero permanecer
Em sofrimento anónimo!
Como se fosse um condenado,
Á espera da hora da Liberdade!
E nem isto mudara meu grito,
Que entoa em silencioso,
Nas entranhas do meu peito,
Mesmo que ele me doa dia e noite Será que tu existes?
E és o amor perfeito?
Diz-me por onde andas,
Acalma a minha dor,
Que me afecta, noite e dia,
Envia-me mensagens secretas,
Que falem de ti, de amor,
Só isto basta, isto me acalma
Traz-me de novo esperança!
Não importa, se me conheces ou não
Basta-me o sinal da tua existência,
Para eu te enviar mensagens
Que vão através das estrelas,
Que vão iluminar-te o caminho,
Para guiar teus passos,
Enquanto eu, abraço e beijo,
A água do mar salgado,
Aquém ofereço as lágrimas,
Que vou chorando por ti,
Para manter o nível da água,
Com que banhará teu corpo de Sereia,
Rainha do mar e do meu Reino
E vou implorando ao Sol,
Que por mim, beije o teu rosto,
Sem nada te cobrar,
Enquanto eu quero permanecer
Em sofrimento anónimo!
Como se fosse um condenado,
Á espera da hora da Liberdade!
E nem isto mudara meu grito,
Que entoa em silencioso,
Nas entranhas do meu peito,
Mesmo que ele me doa dia e noite
No espírito secreto da alma,
Por tanta vez eu repetir
Este mesmo grito,
Onde estas,
Por onde andas,
Oh amor-perfeito!
Autor
Manuel J Cristino
No espírito secreto da alma,
Por tanta vez eu repetir
Este mesmo grito,
Onde estas,
Por onde andas,
Oh amor-perfeito!
Autor
Manuel J Cristino
Quantos metros p´ra correr ( ULTIMO )
Quantos metros p`ra correr
Ou milhas p`ra navegar
Quantos caminhos p`ra vencer
E encruzilhadas p`ra passar
Quantos sonhos repetidos
Quantos desejos sentidos
Quantas estrelas p`ra contar
E mares para sulcar
Quantas noites sem dormir
E horas a meditar
Quantos beijos oferecidos
E outros tantos apetecidos
Sem se poderem trocar
Quantos abraços prometidos
A ser jogados no vento
Quantas promessas e juras
Todas elas por cumprir
Quantos jardins virtuais
E flores p`ra plantar
Quantas insónias passadas
Quantas noites por dormir
Quantas frases repetidas
Sem a distância encurtar
A separar duas vidas
Que lutam p`ra se juntar
Autor
Manuel J Cristino
Ou milhas p`ra navegar
Quantos caminhos p`ra vencer
E encruzilhadas p`ra passar
Quantos sonhos repetidos
Quantos desejos sentidos
Quantas estrelas p`ra contar
E mares para sulcar
Quantas noites sem dormir
E horas a meditar
Quantos beijos oferecidos
E outros tantos apetecidos
Sem se poderem trocar
Quantos abraços prometidos
A ser jogados no vento
Quantas promessas e juras
Todas elas por cumprir
Quantos jardins virtuais
E flores p`ra plantar
Quantas insónias passadas
Quantas noites por dormir
Quantas frases repetidas
Sem a distância encurtar
A separar duas vidas
Que lutam p`ra se juntar
Autor
Manuel J Cristino
Quero um sol em cada polo
Quero um Sol em cada Pólo
E mais luz durante o dia
Quero o calor do teu colo
Para a minha companhia
Quero no mar um pomar
Com muitos frutos e festa
E contigo me encantar
Toda vida que me resta
Eu quero a terra a brilhar
Como brilha o Céu estrelado
Quero teu amor conquistar
P`ra ser o teu namorado
Quero no espaço um jardim
Tão brilhante como o Luar
Contigo a viver em mim
E eu viver nesse lugar
Se eu fosse ao fundo do mar
E no Céu ao infinito
Iria por ti perguntar
Quando estivesse aflito
eu não quero ouvir mais nada
Somente o meu coração
Tu serás a minha amada
Dona da minha Paixão
Autor Manuel João Cristino
E mais luz durante o dia
Quero o calor do teu colo
Para a minha companhia
Quero no mar um pomar
Com muitos frutos e festa
E contigo me encantar
Toda vida que me resta
Eu quero a terra a brilhar
Como brilha o Céu estrelado
Quero teu amor conquistar
P`ra ser o teu namorado
Quero no espaço um jardim
Tão brilhante como o Luar
Contigo a viver em mim
E eu viver nesse lugar
Se eu fosse ao fundo do mar
E no Céu ao infinito
Iria por ti perguntar
Quando estivesse aflito
eu não quero ouvir mais nada
Somente o meu coração
Tu serás a minha amada
Dona da minha Paixão
Autor Manuel João Cristino
Queria fechar os olhos afagar teu rosto
Queria fechar os olhos, afagar teu rosto
Fazer deslizar, meus dedos nus,
Por entre os labirintos do teu corpo,
Esse corpo, de Mulher, de Fêmea
E beber num solvo, o prazer de te tocar,
A festejar esta emoção tão desejada,
Par ficar prisioneiro dos teus dotes,
Esses dotes únicos, de Mulher Rainha,
E assim poder viver em tua honra,
Os mais dolorosos sacrifícios,
Em homenagem a ti ( Mulher)!
Carregar-te em minhas costas,
Ou levar-te por minha mão,
Ao longo da estrada de S, Tiago,
Lá onde só existem Estrelas,
E nenhuma tão brilhante como tu,
Que simboliza a verdade,
A verdade, do amor-perfeito,
Esse amor puro, que tu destes á Terra,
Queria caminhar contigo, rumo ao Paraíso
Lá para muito distante dos Homens!
Sei que é difícil, é penoso alcançá-lo,
Quando sei que á muitos, na corrida,
Mas esses o que fazem?
É só balbuciar palavras,
Com juras, promessas, chavões,
Que não passam, de artifícios,
Impregnados, de mentira e ambição,
Que tu bem conhece,
Por ser pratica constante,
Nos dias que correndo!
Mas eu, eu sou diferente,
Porque não sou deste mundo!
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
Fazer deslizar, meus dedos nus,
Por entre os labirintos do teu corpo,
Esse corpo, de Mulher, de Fêmea
E beber num solvo, o prazer de te tocar,
A festejar esta emoção tão desejada,
Par ficar prisioneiro dos teus dotes,
Esses dotes únicos, de Mulher Rainha,
E assim poder viver em tua honra,
Os mais dolorosos sacrifícios,
Em homenagem a ti ( Mulher)!
Carregar-te em minhas costas,
Ou levar-te por minha mão,
Ao longo da estrada de S, Tiago,
Lá onde só existem Estrelas,
E nenhuma tão brilhante como tu,
Que simboliza a verdade,
A verdade, do amor-perfeito,
Esse amor puro, que tu destes á Terra,
Queria caminhar contigo, rumo ao Paraíso
Lá para muito distante dos Homens!
Sei que é difícil, é penoso alcançá-lo,
Quando sei que á muitos, na corrida,
Mas esses o que fazem?
É só balbuciar palavras,
Com juras, promessas, chavões,
Que não passam, de artifícios,
Impregnados, de mentira e ambição,
Que tu bem conhece,
Por ser pratica constante,
Nos dias que correndo!
Mas eu, eu sou diferente,
Porque não sou deste mundo!
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
Perguntam-me sempre ao ver-me triste
Perguntam-me sempre, ao ver-me triste
Porque razão, tu andas tão triste assim
Sem teu sofrimento, chegar ao fim
Que mágoa forte é essa, que te persiste?
Eu grito ás entranhas porque partiste?
Para longe de mim, amor perfeito!
E falo calado como é meu jeito,
Ó coração não digas nada, ouviste!
E nesta dor de mágoa que é só minha
É mal que não se vê nem se adivinha
É tortura de algo que eu vivi
Mas se á males que podemos curar
P`ró meu mal não á cura nem á lugar
Nem dentro dos versos que eu já escrevi
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
Porque razão, tu andas tão triste assim
Sem teu sofrimento, chegar ao fim
Que mágoa forte é essa, que te persiste?
Eu grito ás entranhas porque partiste?
Para longe de mim, amor perfeito!
E falo calado como é meu jeito,
Ó coração não digas nada, ouviste!
E nesta dor de mágoa que é só minha
É mal que não se vê nem se adivinha
É tortura de algo que eu vivi
Mas se á males que podemos curar
P`ró meu mal não á cura nem á lugar
Nem dentro dos versos que eu já escrevi
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
Perdi a minha referencia
Perdi a minha referencia,
A minha estrela boreal!
Aquela, que me trazia a luz,
Nas horas difíceis da vida!
Apagou-se para sempre, o seu brilhar
Agora, que perdi o rumo e a luz,
Viverei na escuridão, até ao fim da viagem
Por ventura sim,
Porque foram poucos,
Os mais de sessenta anos de aprendizagem,
Que passei a teu lado.
Recebi de ti, todos os teus ensinamentos,
Como bons companheiros,
Caminhamos juntos, ombro a ombro, lado a lado,
Guiaste-me sempre, durante a longa viagem,
Foste meu confidente, meu interprete,
Meu guarda, meu escudo protector,
Foste o meu soldado da paz, meu herói!
Agora sucumbiste, terminaste a tua luta,
Renunciaste ao sofrimento,
Para alcançares, a paz eterna,
Agora, que já não ouves o meu pranto,
Posso chorar a vontade,
Posso gritar esta dor, de te perder!
E não mais ver, o romper da aurora,
Ausente da tua companhia,
Perdi o gosto, de viver a vida,
Esta vida escura, tão cheia de injustas,
Aquece um lugar a teu lado,
Como tantas vezes fizeste em vida,
Espera por mim algum tempo,
Que iras ter a minha companhia,
O meu lugar, é por perto de ti,
Assim foi toda a minha vida,
Adeus companheiro, meu amigo!
Mais que meu amigo, meu Pai!
MANUEL J CRISTINO
A minha estrela boreal!
Aquela, que me trazia a luz,
Nas horas difíceis da vida!
Apagou-se para sempre, o seu brilhar
Agora, que perdi o rumo e a luz,
Viverei na escuridão, até ao fim da viagem
Por ventura sim,
Porque foram poucos,
Os mais de sessenta anos de aprendizagem,
Que passei a teu lado.
Recebi de ti, todos os teus ensinamentos,
Como bons companheiros,
Caminhamos juntos, ombro a ombro, lado a lado,
Guiaste-me sempre, durante a longa viagem,
Foste meu confidente, meu interprete,
Meu guarda, meu escudo protector,
Foste o meu soldado da paz, meu herói!
Agora sucumbiste, terminaste a tua luta,
Renunciaste ao sofrimento,
Para alcançares, a paz eterna,
Agora, que já não ouves o meu pranto,
Posso chorar a vontade,
Posso gritar esta dor, de te perder!
E não mais ver, o romper da aurora,
Ausente da tua companhia,
Perdi o gosto, de viver a vida,
Esta vida escura, tão cheia de injustas,
Aquece um lugar a teu lado,
Como tantas vezes fizeste em vida,
Espera por mim algum tempo,
Que iras ter a minha companhia,
O meu lugar, é por perto de ti,
Assim foi toda a minha vida,
Adeus companheiro, meu amigo!
Mais que meu amigo, meu Pai!
MANUEL J CRISTINO
passa-me p´la mente tantos ensejos
Passam-me p`la mente, tantos ensejos
Que me recordam, velhos marinheiros
E os mais antigos, poetas, romanceiros
Que já quis imitar, nos meus desejos
Vultos a quem, sempre fiz, uns cortejos
Consciente, por saber, que são pioneiros
Como foram, os nossos Marinheiros
De lanças, heróicas e, até de beijos
Eu segui Historias, sonhos e, milagres
Andei pelo mundo e, encalhei em Sagres
E das lendas, me ficou, uma certeza
Por todo o mundo ter, acreditado
Que foi p`la conquista, do Mar salgado
Que se fez, a bandeira Portuguesa!
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
Que me recordam, velhos marinheiros
E os mais antigos, poetas, romanceiros
Que já quis imitar, nos meus desejos
Vultos a quem, sempre fiz, uns cortejos
Consciente, por saber, que são pioneiros
Como foram, os nossos Marinheiros
De lanças, heróicas e, até de beijos
Eu segui Historias, sonhos e, milagres
Andei pelo mundo e, encalhei em Sagres
E das lendas, me ficou, uma certeza
Por todo o mundo ter, acreditado
Que foi p`la conquista, do Mar salgado
Que se fez, a bandeira Portuguesa!
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
Para ser um bom fadista
Para ser um bom fadista
Tem que ter alma de artista
Com sentimento apurado
Cantar e estar atento
P`ra sentir o sentimento
Que vive dentro do fado
O fado é original
Por ser made em Portugal
É p`ra noz uma riqueza
Cantado a nossa imagem
É verdadeira homenagem
Á guitarra Portuguesa
Chora guitarra a tocar
Para eu poder cantar
Esta canção do passado
Dar vida a esta quimera
Que nos legou a Severa
Essa Rainha do fado
Tantas vozes do passado
Que andaram cantando o fado
P`ra uma nação divulgar
Com essa divulgação
Mostraram que essa nação
É Portugal a cantar
O fado é embaixador
De Portugal no exterior
Onde é cantado com garra
Mostrando ao mundo inteiro
Porque é ele o pioneiro
Que chora como a guitarra
AUTOR
Tem que ter alma de artista
Com sentimento apurado
Cantar e estar atento
P`ra sentir o sentimento
Que vive dentro do fado
O fado é original
Por ser made em Portugal
É p`ra noz uma riqueza
Cantado a nossa imagem
É verdadeira homenagem
Á guitarra Portuguesa
Chora guitarra a tocar
Para eu poder cantar
Esta canção do passado
Dar vida a esta quimera
Que nos legou a Severa
Essa Rainha do fado
Tantas vozes do passado
Que andaram cantando o fado
P`ra uma nação divulgar
Com essa divulgação
Mostraram que essa nação
É Portugal a cantar
O fado é embaixador
De Portugal no exterior
Onde é cantado com garra
Mostrando ao mundo inteiro
Porque é ele o pioneiro
Que chora como a guitarra
AUTOR
o Patricia escuta lá
Ó Patrícia escuta lá
O que te quero dizer
Que neste mundo não á
Quem faça eu te esquecer
És amiga de verdade
Em quem posso confiar
Em ti nunca vi maldade
Só vi jeito de encantar
Esquece o que já passou
Olha só para o presente
Nunca digas eu não sou
De voz todos diferente
Não esqueças este amigo
Quando outro te abandonar
Que estará sempre contigo
Preenchendo esse lugar
Se queres desabafar
Ou fazer uma confissão
Podes por mim perguntar
Que eu te abro meu coração
Eu serei teu confidente
De todas as confissões
Estarei sempre presente
Nas difíceis ocasiões
Tu deves tentar saber
Aquilo que todos são
Um irmão pode não ser
E um amigo ser um irmão
Autor
Manuel João Ctistino
O que te quero dizer
Que neste mundo não á
Quem faça eu te esquecer
És amiga de verdade
Em quem posso confiar
Em ti nunca vi maldade
Só vi jeito de encantar
Esquece o que já passou
Olha só para o presente
Nunca digas eu não sou
De voz todos diferente
Não esqueças este amigo
Quando outro te abandonar
Que estará sempre contigo
Preenchendo esse lugar
Se queres desabafar
Ou fazer uma confissão
Podes por mim perguntar
Que eu te abro meu coração
Eu serei teu confidente
De todas as confissões
Estarei sempre presente
Nas difíceis ocasiões
Tu deves tentar saber
Aquilo que todos são
Um irmão pode não ser
E um amigo ser um irmão
Autor
Manuel João Ctistino
mesmo que seja pequeno o valor
Mesmo que seja, pequeno o valor
Dar a quem mais precisa, é uma nobreza
Dar mesmo que seja, um pouco de amor
Será isso que eu darei, para a pobreza
Eu queria ser do mundo, o salvador
Dividir com Pobres, minha riqueza
Para deixar de ser, um sonhador
Arrancando de mim, toda tristeza
Tirar sempre ao rico, p´ra dar ao pobre
Tornar o mundo mais, equilibrado
Basta de si apenas, seu gesto nobre
Para que o homem, possa ainda acreditar
Que nunca mais, será injustiçado
E nunca mais, voltara a mendigar
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
Dar a quem mais precisa, é uma nobreza
Dar mesmo que seja, um pouco de amor
Será isso que eu darei, para a pobreza
Eu queria ser do mundo, o salvador
Dividir com Pobres, minha riqueza
Para deixar de ser, um sonhador
Arrancando de mim, toda tristeza
Tirar sempre ao rico, p´ra dar ao pobre
Tornar o mundo mais, equilibrado
Basta de si apenas, seu gesto nobre
Para que o homem, possa ainda acreditar
Que nunca mais, será injustiçado
E nunca mais, voltara a mendigar
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
Eu sonhei contigo
Eu sonhei contigo
Eras tu uma flor
Querendo abrir tuas pétalas
Para te expores ao sol
E receber dele, o calor e o perfume
Que por lei da natureza, te pertence
Sonhei ser num deserto
Que te encontrei
Numa zona agreste e inóspita
Mas onde tu sobrevivias
Viçosa, alegre e triunfante,
O que me fez compreender
Nesse momento, como eras forte
Tão versátil e tão Nobre
E sem me aproximar de ti, nem te tocar
Era evadido pelo teu perfume (único)
De flor endémica, por mim nunca vista,
Até ao dia que te encontrei
E logo te reservei, um lugar nobre
No jardim do meu peito
Esse que dedico, aos meus amores
E às minhas flores, de estimação
Da espécie que tanto te honra!
Mas agora interrogo-me
O que devo eu fazer,
Com tanta riqueza, invulgar
A viver em mim!
E já sei o que fazer, sim!
Vou regar tua planta,
Lavar tuas pétalas,
E alimentar-te de seiva
Com a agua que brotam
Os meus olhos, por tua causa
Farei de estufa
Para te dar a temperatura que precisas
Á medida da tua necessidade
Farei de Sol, para te iluminar
E dar cor, serei o luar sereno e calmo
A segredar e beijar teu rosto
Serei teu talismã, de protecção
Teu anjo da guarda, teu guião
Quero ser tudo para ti,
E serei mais ainda,
Tudo quanto quiseres
Que eu seja
Autor Manuel cristino
Eras tu uma flor
Querendo abrir tuas pétalas
Para te expores ao sol
E receber dele, o calor e o perfume
Que por lei da natureza, te pertence
Sonhei ser num deserto
Que te encontrei
Numa zona agreste e inóspita
Mas onde tu sobrevivias
Viçosa, alegre e triunfante,
O que me fez compreender
Nesse momento, como eras forte
Tão versátil e tão Nobre
E sem me aproximar de ti, nem te tocar
Era evadido pelo teu perfume (único)
De flor endémica, por mim nunca vista,
Até ao dia que te encontrei
E logo te reservei, um lugar nobre
No jardim do meu peito
Esse que dedico, aos meus amores
E às minhas flores, de estimação
Da espécie que tanto te honra!
Mas agora interrogo-me
O que devo eu fazer,
Com tanta riqueza, invulgar
A viver em mim!
E já sei o que fazer, sim!
Vou regar tua planta,
Lavar tuas pétalas,
E alimentar-te de seiva
Com a agua que brotam
Os meus olhos, por tua causa
Farei de estufa
Para te dar a temperatura que precisas
Á medida da tua necessidade
Farei de Sol, para te iluminar
E dar cor, serei o luar sereno e calmo
A segredar e beijar teu rosto
Serei teu talismã, de protecção
Teu anjo da guarda, teu guião
Quero ser tudo para ti,
E serei mais ainda,
Tudo quanto quiseres
Que eu seja
Autor Manuel cristino
Eu serei do mundo o mais esquecido
Eu serei no mundo, o mais esquecido
De quantos, nesta vida, não têm sorte
Vivo sempre, a pedir que venha, a morte
Já que tudo, p`ra mim, está perdido
Sem esperança, dei-me por vencido
Já que nunca encontrei, meu rumo, ou norte
Por momentos, eu faço-me de forte
Para não julgarem, que estou perdido
Sou daqueles, que chora e ninguém vê
Sou alcunhado, de triste e não viver
De tudo isto apontado, mas por quê?
Eu sou apenas sombra, de quem partiu
E que o mundo vai teimando, esquecer
Porque eu passei p`la terra, e ninguém viu
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
De quantos, nesta vida, não têm sorte
Vivo sempre, a pedir que venha, a morte
Já que tudo, p`ra mim, está perdido
Sem esperança, dei-me por vencido
Já que nunca encontrei, meu rumo, ou norte
Por momentos, eu faço-me de forte
Para não julgarem, que estou perdido
Sou daqueles, que chora e ninguém vê
Sou alcunhado, de triste e não viver
De tudo isto apontado, mas por quê?
Eu sou apenas sombra, de quem partiu
E que o mundo vai teimando, esquecer
Porque eu passei p`la terra, e ninguém viu
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
É SABER SER DIFERENTE
É saber ser diferente
É nunca estar ausente
E é ser toque de alvorada
Ser eterno não morrer
Para o mundo não esquecer
Que é ser tudo e não ser nada
É defender a razão
E dar voz ao coração
De qualquer mente atrevida
É ser garganta de autor
Ou a voz dum declamador
A eternizar toda a vida
É ser luz na escuridão
Iluminando a paixão
Com os seus poemas de amor
É ser voz imaculada
De toda a rima ou quadra
Em respeito ao seu autor
É ser a voz de oprimido
Nunca se dar por vencido
Na luta contra o poder
Ser activo e contestar
E á força nunca vergar
Nem ao medo se render
Escrever e não parar
Para tudo denunciar
Tudo que julgar errado
É ser a voz inconstante
Contra o poder dominante
E ser imortalizado
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
É nunca estar ausente
E é ser toque de alvorada
Ser eterno não morrer
Para o mundo não esquecer
Que é ser tudo e não ser nada
É defender a razão
E dar voz ao coração
De qualquer mente atrevida
É ser garganta de autor
Ou a voz dum declamador
A eternizar toda a vida
É ser luz na escuridão
Iluminando a paixão
Com os seus poemas de amor
É ser voz imaculada
De toda a rima ou quadra
Em respeito ao seu autor
É ser a voz de oprimido
Nunca se dar por vencido
Na luta contra o poder
Ser activo e contestar
E á força nunca vergar
Nem ao medo se render
Escrever e não parar
Para tudo denunciar
Tudo que julgar errado
É ser a voz inconstante
Contra o poder dominante
E ser imortalizado
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
ESTA FLOR OFERECIDA
Esta flor oferecida
Símbolo de gratidão
É parte da minha vida
Que eu roubei ao coração
Vai tu flor levar por mim
Teu perfume ao meu amor
No regresso ao meu jardim
Traz-me dele seu esplendor
És minha flor de paixão
Com que vivo no dia a dia
És poema para canção
De contornos de magia
Pois esta flor será pura
Como será o mais poro amor
É um símbolo de ternura
Que é devido ao seu autor
E como flor continua
Para ser sempre e depois
Não será minha nem tua
Mas será de nós os dois
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
Símbolo de gratidão
É parte da minha vida
Que eu roubei ao coração
Vai tu flor levar por mim
Teu perfume ao meu amor
No regresso ao meu jardim
Traz-me dele seu esplendor
És minha flor de paixão
Com que vivo no dia a dia
És poema para canção
De contornos de magia
Pois esta flor será pura
Como será o mais poro amor
É um símbolo de ternura
Que é devido ao seu autor
E como flor continua
Para ser sempre e depois
Não será minha nem tua
Mas será de nós os dois
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
Eu podia ser alguém mas nada sou
Eu podia ser alguém mas nada sou
Se o mundo fosse um pouco diferente
Deste mundo que tudo me negou
Como se eu fosse tudo menos Gente
Foi uma vida inteira que não vivi
Sem ter noção do tempo que passava
E eu cego por viver nunca senti
Tudo quanto no dia a dia me faltava
Pois todo este vazio que me afectou
Veio-me dizer que hoje não sou ninguém
Por tudo que sonhei me ser proibido
Renego todo o tempo que passou
Quero esquecer o mal fazendo o bem
P`ra que a vida me faça outro sentido
AUTOR
Manuel João Cristino
Se o mundo fosse um pouco diferente
Deste mundo que tudo me negou
Como se eu fosse tudo menos Gente
Foi uma vida inteira que não vivi
Sem ter noção do tempo que passava
E eu cego por viver nunca senti
Tudo quanto no dia a dia me faltava
Pois todo este vazio que me afectou
Veio-me dizer que hoje não sou ninguém
Por tudo que sonhei me ser proibido
Renego todo o tempo que passou
Quero esquecer o mal fazendo o bem
P`ra que a vida me faça outro sentido
AUTOR
Manuel João Cristino
De muito longe vem o eco
De muito longe vem o eco
Duma voz que por mim chama
Será voz de quem me odeia
Ou é a voz de quem me ama
Esses que tanto me odeiam
Gritam por mim com rancor
Tentando assim me enganar
Com seu ódio por amor
Ao contrario os que me amam
Chamam por mim com doçura
Demonstrando no momento
O seu amor e ternura
Eu tenho na consciência
Que por alguns sou amado
E não consigo compreender
Porque também sou odiado
Uns falam e outros gritam
Numa mesma situação
Gritam uns de desespero
E outros de satisfação
Entre o ódio e o amor
Há sempre gente metida
Uns dão a vida por outros
E outros lhe roubam a vida
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
Duma voz que por mim chama
Será voz de quem me odeia
Ou é a voz de quem me ama
Esses que tanto me odeiam
Gritam por mim com rancor
Tentando assim me enganar
Com seu ódio por amor
Ao contrario os que me amam
Chamam por mim com doçura
Demonstrando no momento
O seu amor e ternura
Eu tenho na consciência
Que por alguns sou amado
E não consigo compreender
Porque também sou odiado
Uns falam e outros gritam
Numa mesma situação
Gritam uns de desespero
E outros de satisfação
Entre o ódio e o amor
Há sempre gente metida
Uns dão a vida por outros
E outros lhe roubam a vida
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
Chegam de longe
Chegam de longe
Palavras reais…Celebres e imortais
Vêm sem cérebro, sem boca, sem rosto,
Mas têm origem, e uma autora,
É ela, que as envia para mim
E nelas se pode ler,
Força, carinho, ternura
Que me chegam por E-mail
Como por acto de magia,
Falam de raiva e de dor,
De frustração e desilusão,
De amigos e inimigos,
E até de amor,
Distribuem beijos e abraços,
Para o mundo inteiro,
Que me deixam emociono e encanto,
Com sua vastidão e beleza
Respiro fundo
Para gritar baixinho,
Quero-te ver amiga,
Quero-te devolver, em beijos,
Em numero equivalente,
Ás tuas frases únicas,
Quero escutar a tua voz,
E ouvir o teu respirar,
Afagando teu rosto,
Com minhas mãos nobres e puras,
A conter todos os meus desejos,
Faço de tudo isto, um arquivo em meu peito,
Onde todas frases e palavras, são arquivadas,
E para sempre também, imortalizadas!
A rever tudo que nelas á de perfeito
Mais todo o valor dessa mente sonhadora
E a inegável, coragem da sua autora!
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
Palavras reais…Celebres e imortais
Vêm sem cérebro, sem boca, sem rosto,
Mas têm origem, e uma autora,
É ela, que as envia para mim
E nelas se pode ler,
Força, carinho, ternura
Que me chegam por E-mail
Como por acto de magia,
Falam de raiva e de dor,
De frustração e desilusão,
De amigos e inimigos,
E até de amor,
Distribuem beijos e abraços,
Para o mundo inteiro,
Que me deixam emociono e encanto,
Com sua vastidão e beleza
Respiro fundo
Para gritar baixinho,
Quero-te ver amiga,
Quero-te devolver, em beijos,
Em numero equivalente,
Ás tuas frases únicas,
Quero escutar a tua voz,
E ouvir o teu respirar,
Afagando teu rosto,
Com minhas mãos nobres e puras,
A conter todos os meus desejos,
Faço de tudo isto, um arquivo em meu peito,
Onde todas frases e palavras, são arquivadas,
E para sempre também, imortalizadas!
A rever tudo que nelas á de perfeito
Mais todo o valor dessa mente sonhadora
E a inegável, coragem da sua autora!
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
As letras que vou escrevendo
As letras que vou escrever
Serão as mais puras flores
Que vou plantar por dever
No jardim dos meus amores
Com as letras tudo faço
Com letras tudo prevejo
Faço mãos com que abraço
E lábios com que vos beijo
Com as letras tudo é dito
Com as letras sorrio e choro
Com as letras falo e grito
Com as letras vos adoro
Com letras me manifesto
Do que mais gosto ou odeio
Do que não gosto protesto
E do que gosto eu anseio
Há nas letras confidência
A quem eu confesso tudo
E nos momentos de ausência
Eu não falo fico mudo
Vão letras em meu lugar
Por onde eu não posso ir
Vão por mim falar cantar
Vão por mim chorar e rir
Vão letras vão visitar
Vão dar abraços e beijos
Vão vocês em meu lugar
Matar todos meus desejos
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
Serão as mais puras flores
Que vou plantar por dever
No jardim dos meus amores
Com as letras tudo faço
Com letras tudo prevejo
Faço mãos com que abraço
E lábios com que vos beijo
Com as letras tudo é dito
Com as letras sorrio e choro
Com as letras falo e grito
Com as letras vos adoro
Com letras me manifesto
Do que mais gosto ou odeio
Do que não gosto protesto
E do que gosto eu anseio
Há nas letras confidência
A quem eu confesso tudo
E nos momentos de ausência
Eu não falo fico mudo
Vão letras em meu lugar
Por onde eu não posso ir
Vão por mim falar cantar
Vão por mim chorar e rir
Vão letras vão visitar
Vão dar abraços e beijos
Vão vocês em meu lugar
Matar todos meus desejos
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
Amo você porque sonho
Amo você porque sonho
Ter a força de um vulcão
Limites nunca proponho
Isso cabe ao meu coração
Sou cascata de alto mar
Sou a força da loucura
Que á muito anda a espreitar
Tua nobre formosura
Pinto quadros com flores
Por minha mão esculpidas
Que baptizo de amores
Onde caibam nossas vidas
Faço meus filmes virtuais
Apenas com dois autores
Pois neles não cabem mais
Que estes nossos dois amores
Eu sinto estranho desejo
Que me vai no pensamento
É só pensar dar-te um beijo
Começa o meu sofrimento
Pinto quadros de ilusão
Onde me retrato depois
Lá pinto o meu coração
Á medida de nós dois
Vou no campo procurar
Entre flores agrestes
Essas cores de encantar
Que trazes nas tuas vestes
Autor
Manuel J Cristino
Ter a força de um vulcão
Limites nunca proponho
Isso cabe ao meu coração
Sou cascata de alto mar
Sou a força da loucura
Que á muito anda a espreitar
Tua nobre formosura
Pinto quadros com flores
Por minha mão esculpidas
Que baptizo de amores
Onde caibam nossas vidas
Faço meus filmes virtuais
Apenas com dois autores
Pois neles não cabem mais
Que estes nossos dois amores
Eu sinto estranho desejo
Que me vai no pensamento
É só pensar dar-te um beijo
Começa o meu sofrimento
Pinto quadros de ilusão
Onde me retrato depois
Lá pinto o meu coração
Á medida de nós dois
Vou no campo procurar
Entre flores agrestes
Essas cores de encantar
Que trazes nas tuas vestes
Autor
Manuel J Cristino
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
para ser um bom fadista
Para ser um bom fadista
Tem que ter alma de artista
Com sentimento apurado
É cantar e estar atento
P`ra sentir o sentimento
Que vive dentro do fado
Será sempre original
Por ser made em Portugal
É para noz uma riqueza
Cantado a nossa maneira
É homenagem verdadeira
Á guitarra Portuguesa
Chora guitarra a tocar
Para que eu possa cantar
Esta canção do passado
Dar vida a esta quimera
Legada pela Severa
A grande Rainha do fado
Tantas vozes do passado
Que andaram cantando o fado
P`ra nosso Pais divulgar
Com a sua divulgação
Mostraram que esta nação
É Portugal a cantar
O fado é o embaixador
De Portugal no exterior
Onde é cantado com garra
Mostrando ao mundo inteiro
A razão de ser pioneiro
De chorar com a guitarra
AUTOR
MANUEL JOÃO CRISTINO
Tem que ter alma de artista
Com sentimento apurado
É cantar e estar atento
P`ra sentir o sentimento
Que vive dentro do fado
Será sempre original
Por ser made em Portugal
É para noz uma riqueza
Cantado a nossa maneira
É homenagem verdadeira
Á guitarra Portuguesa
Chora guitarra a tocar
Para que eu possa cantar
Esta canção do passado
Dar vida a esta quimera
Legada pela Severa
A grande Rainha do fado
Tantas vozes do passado
Que andaram cantando o fado
P`ra nosso Pais divulgar
Com a sua divulgação
Mostraram que esta nação
É Portugal a cantar
O fado é o embaixador
De Portugal no exterior
Onde é cantado com garra
Mostrando ao mundo inteiro
A razão de ser pioneiro
De chorar com a guitarra
AUTOR
MANUEL JOÃO CRISTINO
Um de novembro dia de recordar
Um de Novembro, dia de recordar
A memoria, da dor e da saudade
Descer as entranhas, da eternidade
Levar-lhe, um jardim florido e chorar
No silêncio do paraíso, gritar
Estrangulem! A dor que não morreu
A que se mantém viva, a dor do breu
A que me persegue e, quer silenciar
Eu fecho meus olhos, p`ra te ver Pai
E tão longe, que minha visão vai
Ao inverter a regra, que ditou a vida
Ainda hoje te vejo, como vi outrora
Não aceito que partas, ou Vaz embora
E enquanto eu viver, vou adiar-te a partida
AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO
A memoria, da dor e da saudade
Descer as entranhas, da eternidade
Levar-lhe, um jardim florido e chorar
No silêncio do paraíso, gritar
Estrangulem! A dor que não morreu
A que se mantém viva, a dor do breu
A que me persegue e, quer silenciar
Eu fecho meus olhos, p`ra te ver Pai
E tão longe, que minha visão vai
Ao inverter a regra, que ditou a vida
Ainda hoje te vejo, como vi outrora
Não aceito que partas, ou Vaz embora
E enquanto eu viver, vou adiar-te a partida
AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO
domingo, 31 de outubro de 2010
sou na terra emigrante
SOU NA TERRA EMIGRANTE
O MEU VISTO É LIMITADO
SOU NOMADA SOU VIAJANTE
COM MEU DESTINO MARCADO
Quando me ponho a pensar
Sinto ficar ofendido
Se não tivesse nascido
Eu não andava a penar
Nunca teria que andar
Passo a traz passo adiante
Faço uma vida errante
Sem conhecer meu lugar
Tudo isto me faz pensar
Eu sou na terra emigrante
Quero ter mais liberdade
Assim como o vento tem
Eu não quero ouvir ninguém
Falar mais de igualdade
Já conheço essa maldade
Sendo por ela enganado
Tantas vezes defraudado
Sem ver outro amanhecer
Hoje apenas sei dizer
O meu visto é limitado
A terra que vou pisando
Com seus donos diferentes
Herança de seus parentes
Que uns aos outros vão deixando
Contra isso vou protestando
Alcunhado de ignorante
Julgando ser aberrante
Esta pratica viciada
Já nem posso dizer nada
Sou nómada sou viajante
Tenho que me sujeitar
Nada mais posso fazer
Contra quem tem o poder
Sem dele crer abdicar
Por vezes fico a pensar
Em tudo que esta errado
Que sou marginalizado
Sem minha meta alcançar
Só me resta concordar
Com meu destino marcado
AUTOR MANUEL J CRISTINO
O MEU VISTO É LIMITADO
SOU NOMADA SOU VIAJANTE
COM MEU DESTINO MARCADO
Quando me ponho a pensar
Sinto ficar ofendido
Se não tivesse nascido
Eu não andava a penar
Nunca teria que andar
Passo a traz passo adiante
Faço uma vida errante
Sem conhecer meu lugar
Tudo isto me faz pensar
Eu sou na terra emigrante
Quero ter mais liberdade
Assim como o vento tem
Eu não quero ouvir ninguém
Falar mais de igualdade
Já conheço essa maldade
Sendo por ela enganado
Tantas vezes defraudado
Sem ver outro amanhecer
Hoje apenas sei dizer
O meu visto é limitado
A terra que vou pisando
Com seus donos diferentes
Herança de seus parentes
Que uns aos outros vão deixando
Contra isso vou protestando
Alcunhado de ignorante
Julgando ser aberrante
Esta pratica viciada
Já nem posso dizer nada
Sou nómada sou viajante
Tenho que me sujeitar
Nada mais posso fazer
Contra quem tem o poder
Sem dele crer abdicar
Por vezes fico a pensar
Em tudo que esta errado
Que sou marginalizado
Sem minha meta alcançar
Só me resta concordar
Com meu destino marcado
AUTOR MANUEL J CRISTINO
sábado, 30 de outubro de 2010
FORAM MEUS SONHOS IRREAIS
FORAM MEUS SONHOS IRREAIS
AQUELES QUE FUI SONHANDO
VI QUE ERA TARDE DEMAIS
CONFORME FUI ACORDANDO
Vim do nada e nada sou
Apenas sou sonhador
Que sonhava ter valor
Mas de sonho não passou
Tudo que sonhei falhou
Até mesmo os ideais
Agora não sonho mais
Porque nem sonhar consigo
E por isso ás vezes digo
Foram meus sonhos irreais
O que me fazia sonhar
Era querer um mundo novo
Habitado por um povo
Disposto a trabalhar
Sem ninguém o explorar
Como andam explorando
Vejo os meus sonhos voando
E a levar minha razão
Foram sonhos de ilusão
Aqueles que fui sonhando
Tudo de mim se desvia
E o tempo vai encurtando
Sem crer me vou conformando
Com a perda de energia
Vai-me faltando alegria
Nos momentos cruciais
Houveram coisas vitais
P`rós meus sonhos limitar
Só por deixar de sonhar
Julguei ser tarde de mais
Agora só remissão
Já vejo o entardecer
Nada mais posso fazer
Contra tal situação
Estou no fim da missão
É tempo de ir recordando
Despedindo e acenando
Até chegar o meu dia
Entendi minha utopia
Conforme fui acordando
AUTOR MANUEL J CRISTINO
AQUELES QUE FUI SONHANDO
VI QUE ERA TARDE DEMAIS
CONFORME FUI ACORDANDO
Vim do nada e nada sou
Apenas sou sonhador
Que sonhava ter valor
Mas de sonho não passou
Tudo que sonhei falhou
Até mesmo os ideais
Agora não sonho mais
Porque nem sonhar consigo
E por isso ás vezes digo
Foram meus sonhos irreais
O que me fazia sonhar
Era querer um mundo novo
Habitado por um povo
Disposto a trabalhar
Sem ninguém o explorar
Como andam explorando
Vejo os meus sonhos voando
E a levar minha razão
Foram sonhos de ilusão
Aqueles que fui sonhando
Tudo de mim se desvia
E o tempo vai encurtando
Sem crer me vou conformando
Com a perda de energia
Vai-me faltando alegria
Nos momentos cruciais
Houveram coisas vitais
P`rós meus sonhos limitar
Só por deixar de sonhar
Julguei ser tarde de mais
Agora só remissão
Já vejo o entardecer
Nada mais posso fazer
Contra tal situação
Estou no fim da missão
É tempo de ir recordando
Despedindo e acenando
Até chegar o meu dia
Entendi minha utopia
Conforme fui acordando
AUTOR MANUEL J CRISTINO
Muitos me querem mal porque não são
Muitos me querem mal, porque não são
De alma pura e nobre, como eu sou
São de mim a silhueta, que ficou
Ou o insulto á, verdade e á razão
São vorazes, da inveja e da ambição
Falsos seres Humanos, que Deus criou
Pois tudo quanto era mau, lhe legou
Á imagem duma pura, maldição
Palavras como golpes de navalha
Visam antecipar minha mortalha
Como se eu fosse o mal, que inunda a terra
Resisto, porque sou justo e sou forte
E não entregarei minha vida á morte
Para não promover heróis de guerra
AUTOR
MANUEL JOÃO CRISTINO
De alma pura e nobre, como eu sou
São de mim a silhueta, que ficou
Ou o insulto á, verdade e á razão
São vorazes, da inveja e da ambição
Falsos seres Humanos, que Deus criou
Pois tudo quanto era mau, lhe legou
Á imagem duma pura, maldição
Palavras como golpes de navalha
Visam antecipar minha mortalha
Como se eu fosse o mal, que inunda a terra
Resisto, porque sou justo e sou forte
E não entregarei minha vida á morte
Para não promover heróis de guerra
AUTOR
MANUEL JOÃO CRISTINO
sábado, 23 de outubro de 2010
O amor que me fugio vou perguntar
O amor que me fugiu vou procurar,
Com as penas da vida, irei penando
E a novos e velhos, vou perguntando,
Se viram o meu amor, nalgum lugar,
Sigo o meu caminho, sempre a pensar
Rumar ás Estrelas, com que sonhei,
Ter mais gosto no luar, que descorei,
Na busca dum amor, por encontrar,
Eu já te procurei, por terra e Mar,
Levando o meu manto, p`ra te abraçar,
A onde quer que tu estejas, amor meu
Mas foi meu destino, que disse não
Desviando-me do amor e, da paixão
E em vez da luz do sol, deu-me a do breu
AUTOR
MANUEL JOÃO CRISTINO
Com as penas da vida, irei penando
E a novos e velhos, vou perguntando,
Se viram o meu amor, nalgum lugar,
Sigo o meu caminho, sempre a pensar
Rumar ás Estrelas, com que sonhei,
Ter mais gosto no luar, que descorei,
Na busca dum amor, por encontrar,
Eu já te procurei, por terra e Mar,
Levando o meu manto, p`ra te abraçar,
A onde quer que tu estejas, amor meu
Mas foi meu destino, que disse não
Desviando-me do amor e, da paixão
E em vez da luz do sol, deu-me a do breu
AUTOR
MANUEL JOÃO CRISTINO
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Quando a minha estrela se apagar
Quando a minha estrela se apagar,
Não digas que eu morri,
Que mesmo sem vida
A minha estrela
Vai brilhar entre voz,
Se baterem á minha porta,
Abre-a, como se fosse eu
Se ouvires gritar pelo meu nome,
Faz silencio, não respondas
E logo pela manhã
Abre a minha janela
Esperando o sol entrar,
Para te banhares nele
Como eu fazia,
Á noite, fica no meu quarto
Abraçando a solidão,
Deita-te com ela, na minha cama
Como se fosse eu,
Em êxtase sonha, como eu sonhava
Os mesmos sonhos utópicos
Que eu sonhava
E quando romper a aurora
Sobe a montanha mais alta
Ainda que seja virtual
Como tudo que se imagina
E lá no pico mais alto
Já próximo do Céu,
Grita incessantemente
A chamar a liberdade
Essa que só o vento alcançou
Entrega-lhe ai o meu nome,
Para que o leve
Pelo mundo fora
Por entre todos, becos e vielas
Até não restar duvidas
De que estou entre vocês!
E diz-lhe, que me procurem
Por entre os papeis
Nas letras, nas frases e palavras,
Pois é ai, que me encontro
E ai permanecerei
Para toda eternidade!
AUTOR MANUEL CRISTINO
Não digas que eu morri,
Que mesmo sem vida
A minha estrela
Vai brilhar entre voz,
Se baterem á minha porta,
Abre-a, como se fosse eu
Se ouvires gritar pelo meu nome,
Faz silencio, não respondas
E logo pela manhã
Abre a minha janela
Esperando o sol entrar,
Para te banhares nele
Como eu fazia,
Á noite, fica no meu quarto
Abraçando a solidão,
Deita-te com ela, na minha cama
Como se fosse eu,
Em êxtase sonha, como eu sonhava
Os mesmos sonhos utópicos
Que eu sonhava
E quando romper a aurora
Sobe a montanha mais alta
Ainda que seja virtual
Como tudo que se imagina
E lá no pico mais alto
Já próximo do Céu,
Grita incessantemente
A chamar a liberdade
Essa que só o vento alcançou
Entrega-lhe ai o meu nome,
Para que o leve
Pelo mundo fora
Por entre todos, becos e vielas
Até não restar duvidas
De que estou entre vocês!
E diz-lhe, que me procurem
Por entre os papeis
Nas letras, nas frases e palavras,
Pois é ai, que me encontro
E ai permanecerei
Para toda eternidade!
AUTOR MANUEL CRISTINO
Eu serei uma desventura impaciente
EU SEREI UMA DESVENTURA IMPACIENTE
VIVENDO A TRANSBORDAR ESTA EMOÇÃO
NÃO TENDO SENTIMENTOS DE PAIXÃO
COMO SE EU FOSSE TUDO MENOS GENTE
LÁ DIZES ENTÃO TU ALTIVAMENTE
MAS QUE HOMEM, DE SOMBRA E DESILUSÃO
ENQUANTO LABIOS QUENTES DE PAIXÃO
FAZEM BROTAR EM MIM AMOR ARDENTE
MEU PEITO TRANSFORMADO NESTE LUME
ESPELE ASSIM PELO AR MUITO PERFUME
MOSTRANDO COMO EM MIM TUDO MUDOU
ORGULHO-ME DE TODO O MEU PASSADO
E DE TUDO ISTO EM MIM JÁ TER MUDADO
NADA ME IMPORTA O TEMPO QUE PASSOU
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
VIVENDO A TRANSBORDAR ESTA EMOÇÃO
NÃO TENDO SENTIMENTOS DE PAIXÃO
COMO SE EU FOSSE TUDO MENOS GENTE
LÁ DIZES ENTÃO TU ALTIVAMENTE
MAS QUE HOMEM, DE SOMBRA E DESILUSÃO
ENQUANTO LABIOS QUENTES DE PAIXÃO
FAZEM BROTAR EM MIM AMOR ARDENTE
MEU PEITO TRANSFORMADO NESTE LUME
ESPELE ASSIM PELO AR MUITO PERFUME
MOSTRANDO COMO EM MIM TUDO MUDOU
ORGULHO-ME DE TODO O MEU PASSADO
E DE TUDO ISTO EM MIM JÁ TER MUDADO
NADA ME IMPORTA O TEMPO QUE PASSOU
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
Quem me deixou assim nesta escuridão
Quem me deixou assim nesta escuridão
Á muito que eu gostava de saber
Eu quero conhecer toda a razão
De andar assim vivendo sem viver
Que desça alguém do céu p`ra me dizer
Porque fazem de mim esta excepção
Eu gostaria muito de perceber
Porque a luz do meu sol, é escuridão
Porque me impuseste tal pesadelo
Que fiz eu afinal para merece-lo
Na minha ignorância de Zé-ninguém
Diz-me então se tudo foi castigo
Porque não me vez tu como um amigo
Ajudando-me assim a ser alguém
AUTOR MANUEJ JOÃO CRISTINO
Á muito que eu gostava de saber
Eu quero conhecer toda a razão
De andar assim vivendo sem viver
Que desça alguém do céu p`ra me dizer
Porque fazem de mim esta excepção
Eu gostaria muito de perceber
Porque a luz do meu sol, é escuridão
Porque me impuseste tal pesadelo
Que fiz eu afinal para merece-lo
Na minha ignorância de Zé-ninguém
Diz-me então se tudo foi castigo
Porque não me vez tu como um amigo
Ajudando-me assim a ser alguém
AUTOR MANUEJ JOÃO CRISTINO
terça-feira, 3 de agosto de 2010
AI QUEM ME DERA QUE VIAJAR
Ai quem me dera, que viajar
Fosse tão prático, como pensar
Se isso assim fosse,
Eu já estaria viajando,
Para te conhecer e cumprimentar,
E como cavalheiro,
Beijar tuas mãos de fada!
Ai quem me dera, conhecer-te!
Poder tocar-te,
Para sentir o poder,
Da tua sensibilidade de mulher!
Ai quem me dera, inebriar-me
Do teu perfume,
Esse de amor-próprio…
E convidar-te, p`ra dançar
Ao som da musica ofegante,
De um duplo respirar…
Até chegar, o romper da aurora!
Mas antes do despertar dos anjos,
E do chilrear das aves…
Partirmos, por caminhos diferentes,
Rumo ao mesmo Oásis,
Ao jardim do Éden!
E ai, esquecer as injustiças,
Deste mundo em que vivemos,
Para repousar e sonhar,
Sobre telas brancas,
A simbolizar a paz,
Uma paz plena e duradoura!!!
MANUEL J CRISTINO
Fosse tão prático, como pensar
Se isso assim fosse,
Eu já estaria viajando,
Para te conhecer e cumprimentar,
E como cavalheiro,
Beijar tuas mãos de fada!
Ai quem me dera, conhecer-te!
Poder tocar-te,
Para sentir o poder,
Da tua sensibilidade de mulher!
Ai quem me dera, inebriar-me
Do teu perfume,
Esse de amor-próprio…
E convidar-te, p`ra dançar
Ao som da musica ofegante,
De um duplo respirar…
Até chegar, o romper da aurora!
Mas antes do despertar dos anjos,
E do chilrear das aves…
Partirmos, por caminhos diferentes,
Rumo ao mesmo Oásis,
Ao jardim do Éden!
E ai, esquecer as injustiças,
Deste mundo em que vivemos,
Para repousar e sonhar,
Sobre telas brancas,
A simbolizar a paz,
Uma paz plena e duradoura!!!
MANUEL J CRISTINO
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
PORTUGAL É UM CANTEIRO
Portugal é um canteiro
Um roseiral em flor
Tem o mar por companheiro
E o sol que lhe dá calor
É paraíso de encantar
Do continente Europeu
Como já alguém escreveu
Um jardim á beira-mar
Se alguém o quer visitar
Faça dele o seu roteiro
Se é Português ou estrangeiro
Desfrute desta beleza
Desta natural riqueza
Portugal é um canteiro
No mar tem grande aliado
No sol tem sua energia
E na água tem a magia
Das ondas do mar salgado
Parece que foi encantado
Para ser um sedutor
Da beleza e do amor
Que o mundo quer entender
Quem passar por cá vai ver
Um roseiral em flor
Sua história é de encantar
Narra coisas e valores
Fala dos navegadores
Que é sempre bom recordar
Que nesta epopeia do mar
Chegou a ser o primeiro
Navegou p`lo mundo inteiro
Deu noticias levou fé
Para se mostrar como é
Tem o mar por companheiro
No norte ele é verdejante
Rei do vinho e da castanha
Da neve sobre a montanha
Da paisagem deslumbrante
Onde qualquer visitante
Reconhece o seu valor
Nu sul outro esplendor
De rochas esculturais
Praias e grutas sem rivais
E o sol que lhe dá calor
AUTOR MANEL JCRISTINO
Um roseiral em flor
Tem o mar por companheiro
E o sol que lhe dá calor
É paraíso de encantar
Do continente Europeu
Como já alguém escreveu
Um jardim á beira-mar
Se alguém o quer visitar
Faça dele o seu roteiro
Se é Português ou estrangeiro
Desfrute desta beleza
Desta natural riqueza
Portugal é um canteiro
No mar tem grande aliado
No sol tem sua energia
E na água tem a magia
Das ondas do mar salgado
Parece que foi encantado
Para ser um sedutor
Da beleza e do amor
Que o mundo quer entender
Quem passar por cá vai ver
Um roseiral em flor
Sua história é de encantar
Narra coisas e valores
Fala dos navegadores
Que é sempre bom recordar
Que nesta epopeia do mar
Chegou a ser o primeiro
Navegou p`lo mundo inteiro
Deu noticias levou fé
Para se mostrar como é
Tem o mar por companheiro
No norte ele é verdejante
Rei do vinho e da castanha
Da neve sobre a montanha
Da paisagem deslumbrante
Onde qualquer visitante
Reconhece o seu valor
Nu sul outro esplendor
De rochas esculturais
Praias e grutas sem rivais
E o sol que lhe dá calor
AUTOR MANEL JCRISTINO
sábado, 31 de julho de 2010
ANDA O MUNDO EM CONVULSÃO
Anda o mundo em convulsão
Onde o homem esta presente
Não vejo haver solução
Para a situação presente
Andam Ganges a vaguear
De olho em todo valor
Sem escrúpulos nem pudor
Pensam em tudo roubar
Mesmo que seja a matar
E em qualquer ocasião
Andam de arma na mão
Como se andassem na guerra
É assim em qualquer terra
Anda o mundo em convulsão
Já ninguém tem segurança
Esteja lá onde estiver
Seja ele homem ou mulher
Perdeu toda confiança
Só malvadez e vingança
A envolver tanta gente
Neste mundo tão díferente
Recheado de malfeitores
È palco de maus autores
Onde o Homem esta presente
Impera a lei do mais forte
Entre a mesma bandidagem
E a nós falta-nos coragem
Para lutar e ser forte
Nesta roleta da sorte
Onde é de mais o perdão
O bandido é um barão
E tão pouco condenado
Se não for erradicado
Não vejo haver solução
Roubo droga e malvadez
Vinganças e assassinatos
São bem reais os retratos
De maldade e insensatez
Pergunto se alguma vez
O mundo delinquente
Vai mudar ser diferente
E tudo ser mais seguro
Alcançando outro futuro
Para a situação presente
AUTOR MANUEL J CRISTINO
Onde o homem esta presente
Não vejo haver solução
Para a situação presente
Andam Ganges a vaguear
De olho em todo valor
Sem escrúpulos nem pudor
Pensam em tudo roubar
Mesmo que seja a matar
E em qualquer ocasião
Andam de arma na mão
Como se andassem na guerra
É assim em qualquer terra
Anda o mundo em convulsão
Já ninguém tem segurança
Esteja lá onde estiver
Seja ele homem ou mulher
Perdeu toda confiança
Só malvadez e vingança
A envolver tanta gente
Neste mundo tão díferente
Recheado de malfeitores
È palco de maus autores
Onde o Homem esta presente
Impera a lei do mais forte
Entre a mesma bandidagem
E a nós falta-nos coragem
Para lutar e ser forte
Nesta roleta da sorte
Onde é de mais o perdão
O bandido é um barão
E tão pouco condenado
Se não for erradicado
Não vejo haver solução
Roubo droga e malvadez
Vinganças e assassinatos
São bem reais os retratos
De maldade e insensatez
Pergunto se alguma vez
O mundo delinquente
Vai mudar ser diferente
E tudo ser mais seguro
Alcançando outro futuro
Para a situação presente
AUTOR MANUEL J CRISTINO
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Eu tenho tudo a dizer
Eu tenho tudo a dizer
Ao poder do capital
Que até queria não saber
Porque fazem tanto mal
O capital manda em tudo
Como faz os governantes
São poderosos mandantes
Julgam-se o peixe graúdo
Devorando o mais miúdo
Sem se poder defender
Do tenebroso poder
Desta estripe desumana
Cada qual cada sacana
Eu tenho tudo a dizer
Bebem o sangue do pobre
Como vampiros famintos
Manifestam maus instintos
Contra o povo que descobre
A falsidade que encobre
O seu poder infernal
Presentemente fatal
E bastante mal feitor
Esse poder predador
O poder do capital
Vão as fábricas encerrando
Sem nada justificar
Matam quem quer trabalhar
Depois de andarem penando
Sem receber trabalhando
P`ra sustentar o poder
Dos que não querem saber
O preço da escravidão
Vejam bem como eles são
Que até queria não saber
Apelo ao mundo inteiro
P`ra se unirem numa frente
Onde caiba toda a gente
Sem a força do dinheiro
Por ser ele o pioneiro
De toda a crise mundial
Pois por ser irracional
Vamos-lhe guerra fazer
E obriga-los a dizer
Porque fazem tanto mal
AUTOR MANUEL CRISTINO
Ao poder do capital
Que até queria não saber
Porque fazem tanto mal
O capital manda em tudo
Como faz os governantes
São poderosos mandantes
Julgam-se o peixe graúdo
Devorando o mais miúdo
Sem se poder defender
Do tenebroso poder
Desta estripe desumana
Cada qual cada sacana
Eu tenho tudo a dizer
Bebem o sangue do pobre
Como vampiros famintos
Manifestam maus instintos
Contra o povo que descobre
A falsidade que encobre
O seu poder infernal
Presentemente fatal
E bastante mal feitor
Esse poder predador
O poder do capital
Vão as fábricas encerrando
Sem nada justificar
Matam quem quer trabalhar
Depois de andarem penando
Sem receber trabalhando
P`ra sustentar o poder
Dos que não querem saber
O preço da escravidão
Vejam bem como eles são
Que até queria não saber
Apelo ao mundo inteiro
P`ra se unirem numa frente
Onde caiba toda a gente
Sem a força do dinheiro
Por ser ele o pioneiro
De toda a crise mundial
Pois por ser irracional
Vamos-lhe guerra fazer
E obriga-los a dizer
Porque fazem tanto mal
AUTOR MANUEL CRISTINO
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Poemas que fiz pra ti podes rasgar
Poemas que fiz p`ra ti, podes rasgar
Queimar, deitar fora, atirar ao vento
E joga também fora, o sentimento
E tudo quanto não, possas queimar
Arranca-os da mente, para limpar
Tudo que te resta, no pensamento
Activa a memoria, do esquecimento
Para não os voltares a recordar
Em tudo que escrevi, á uma verdade
Que morre e se enterra, com a saudade
Mais os voos, destes sonhos que inventei
Rasga e destrói tudo, ó alma perdida
Porque este nosso amor, como esta vida
Foi só a sombra, daquilo que eu sonhei
AUTOR
MANUEL JOÃO CRISTINO
Queimar, deitar fora, atirar ao vento
E joga também fora, o sentimento
E tudo quanto não, possas queimar
Arranca-os da mente, para limpar
Tudo que te resta, no pensamento
Activa a memoria, do esquecimento
Para não os voltares a recordar
Em tudo que escrevi, á uma verdade
Que morre e se enterra, com a saudade
Mais os voos, destes sonhos que inventei
Rasga e destrói tudo, ó alma perdida
Porque este nosso amor, como esta vida
Foi só a sombra, daquilo que eu sonhei
AUTOR
MANUEL JOÃO CRISTINO
terça-feira, 13 de julho de 2010
Já te chamo á muito querida morte
Já te chamo á muito, querida morte
Quero dar-te o corpo que deus me deu
Jogar toda a minha vida em teu breu
Por não haver, nada mais que me conforte
Minha amiga, leva-me a pouca sorte
Já que esta vida sempre me esqueceu
A esperança floriu, depois morreu
E o alicerce já ruiu, todo o suporte
Vem beijar-me o rosto, calar-me a voz
Vamos celebrar um pacto, entre nós
Que me leve os sonhos, a luz e a dor
Pára-me esta corrida esta ambição
Faz-me prisioneiro na tua prisão
Segrega-me á tua lei do despudor
AUTOR
MANUEL JOÃO CRISTINO
Quero dar-te o corpo que deus me deu
Jogar toda a minha vida em teu breu
Por não haver, nada mais que me conforte
Minha amiga, leva-me a pouca sorte
Já que esta vida sempre me esqueceu
A esperança floriu, depois morreu
E o alicerce já ruiu, todo o suporte
Vem beijar-me o rosto, calar-me a voz
Vamos celebrar um pacto, entre nós
Que me leve os sonhos, a luz e a dor
Pára-me esta corrida esta ambição
Faz-me prisioneiro na tua prisão
Segrega-me á tua lei do despudor
AUTOR
MANUEL JOÃO CRISTINO
terça-feira, 6 de julho de 2010
A minha mente doentia te procura
A minha mente doentia, te procura
Com febre que me vem, do coração
Em busca de perfume, de atracão
E de doces, desejos de aventura
Este meu olhar, segue-te com ternura
A cantar, para ti linda canção
Falando da nobreza, da paixão
E até do devaneio, de uma aventura
És estrela dum mundo, por nascer
Que faz aumentar, todo este querer
No meu coração, que tu não sentes
E se por mim, tens alguma atracão
Porque me torturas, o coração
Porque me iludes, porque me mentes!
AUTOR
MANUEL JOÃO CRISTINO
Com febre que me vem, do coração
Em busca de perfume, de atracão
E de doces, desejos de aventura
Este meu olhar, segue-te com ternura
A cantar, para ti linda canção
Falando da nobreza, da paixão
E até do devaneio, de uma aventura
És estrela dum mundo, por nascer
Que faz aumentar, todo este querer
No meu coração, que tu não sentes
E se por mim, tens alguma atracão
Porque me torturas, o coração
Porque me iludes, porque me mentes!
AUTOR
MANUEL JOÃO CRISTINO
domingo, 4 de julho de 2010
É verdade que tu voltas-te amor
É verdade que tu voltas-te amor
Não foi p`ra mim, que tu voltaste não
Tu sempre viveste, em meu coração
Bem dentro do meu peito, o sonhador
Tu és grito e gemido, da minha dor
Minha loucura e minha sedução
És dono da minha doce paixão
És o meu tesouro, de mais valor
Vem minha terra virgem desbravar
Vem ao meu corpo, teu, vem me abraçar
Em troca tens-me a mim, que já sou teu
Será sempre p`ra ti, que viverei
Porque foi com o teu amor, que eu sonhei
E sei que ele esta vivo não morreu
Autor
MANUEL JOÃO CRISTINO
Não foi p`ra mim, que tu voltaste não
Tu sempre viveste, em meu coração
Bem dentro do meu peito, o sonhador
Tu és grito e gemido, da minha dor
Minha loucura e minha sedução
És dono da minha doce paixão
És o meu tesouro, de mais valor
Vem minha terra virgem desbravar
Vem ao meu corpo, teu, vem me abraçar
Em troca tens-me a mim, que já sou teu
Será sempre p`ra ti, que viverei
Porque foi com o teu amor, que eu sonhei
E sei que ele esta vivo não morreu
Autor
MANUEL JOÃO CRISTINO
domingo, 27 de junho de 2010
Diz-me que sou o teu amor o mais perfeito
Diz-me que sou o teu amor, o mais perfeito
Beija meu coração, o inconsolado,
Com teus lábios, de ninfa do passado
P`ra reanimar-me, o coração desfeito
Proclama-me, como o teu amor eleito
Para deixar de ser, o desgraçado,
Escravo deste amor, por mim sonhado,
Que mora á tanto tempo, no meu peito
Navego nesta nau, á muitos anos
Tracei com ela, minha rota de enganos
Há tua procura amor, mas sem te ver
Meu barco naufragou, em mar aberto
Hoje vivo a sonhar, no meu deserto
Com outro amor, que algum dia áde nascer
AUTOR
MANUEL JOÃO CRISTINO
Beija meu coração, o inconsolado,
Com teus lábios, de ninfa do passado
P`ra reanimar-me, o coração desfeito
Proclama-me, como o teu amor eleito
Para deixar de ser, o desgraçado,
Escravo deste amor, por mim sonhado,
Que mora á tanto tempo, no meu peito
Navego nesta nau, á muitos anos
Tracei com ela, minha rota de enganos
Há tua procura amor, mas sem te ver
Meu barco naufragou, em mar aberto
Hoje vivo a sonhar, no meu deserto
Com outro amor, que algum dia áde nascer
AUTOR
MANUEL JOÃO CRISTINO
sexta-feira, 18 de junho de 2010
São as linhas deste livro meu e teu
São as linhas deste livro, meu e teu
O livro das promessas, não cumpridas
Este enredo que envolveu, nossas vidas
Paginas de tudo, que aconteceu
Tudo aquilo, que um ao outro prometeu
E foram tantas coisas, prometidas
Que deixaram, suas marcas e feridas
Enquanto, que tudo se esvaneceu
Livro, de projectos e de ambições
Expressão, de dois pobres corações
A pulsar em nós, antes e depois
Foi linda Historia real, que nós criamos
Esta herança, que aos vindouros deixamos
Pois a obra, será sempre de nós dois!
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
O livro das promessas, não cumpridas
Este enredo que envolveu, nossas vidas
Paginas de tudo, que aconteceu
Tudo aquilo, que um ao outro prometeu
E foram tantas coisas, prometidas
Que deixaram, suas marcas e feridas
Enquanto, que tudo se esvaneceu
Livro, de projectos e de ambições
Expressão, de dois pobres corações
A pulsar em nós, antes e depois
Foi linda Historia real, que nós criamos
Esta herança, que aos vindouros deixamos
Pois a obra, será sempre de nós dois!
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
domingo, 13 de junho de 2010
Um dia perguntei ao vento que passava
Um dia, perguntei ao vento que passava
Porque ria ele de mim, á gargalhada
Troçando da minha alma, já cansada
Que sorria, a disfarçar o que chorava
O vento zombeteiro, não escutava
O meu grito, de voz desencantada
Tão farta, de gritar desesperada
A insistir, na resposta que esperava
Aos infelizes, eu deixo a mensagem
Para resistir sempre, com coragem
Nesta luta, da verdade e do amor
Certos, que quando a vida terminar
Não vai faltar gente, para gritar
Depois da morte, o teu justo valor!
AUTOR
MANUEL CRISTINO
Porque ria ele de mim, á gargalhada
Troçando da minha alma, já cansada
Que sorria, a disfarçar o que chorava
O vento zombeteiro, não escutava
O meu grito, de voz desencantada
Tão farta, de gritar desesperada
A insistir, na resposta que esperava
Aos infelizes, eu deixo a mensagem
Para resistir sempre, com coragem
Nesta luta, da verdade e do amor
Certos, que quando a vida terminar
Não vai faltar gente, para gritar
Depois da morte, o teu justo valor!
AUTOR
MANUEL CRISTINO
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Tenho ódio por tudo que me rodeia
Tenho ódio, por tudo que me rodeia
O sol, a lua e o amor, que faz sofrer
O espírito, cansado de viver
E esta vida, de nada sempre cheia
A minha esperança, já nada anseia
Traz névoa no horizonte, a me dizer
Que tudo que eu vivi, tente esquecer
Porque a vida passada, me foi alheia
Eu guardo no meu peito, este segredo
Não quero que o descubram, só por medo
Já que não soube encontrar, meu amor certo
Quero viver no breu, na escuridão
Como estatua, que não tem coração
A viver á milénios num deserto!
AUTOR MANUEL J. CRISTINO
O sol, a lua e o amor, que faz sofrer
O espírito, cansado de viver
E esta vida, de nada sempre cheia
A minha esperança, já nada anseia
Traz névoa no horizonte, a me dizer
Que tudo que eu vivi, tente esquecer
Porque a vida passada, me foi alheia
Eu guardo no meu peito, este segredo
Não quero que o descubram, só por medo
Já que não soube encontrar, meu amor certo
Quero viver no breu, na escuridão
Como estatua, que não tem coração
A viver á milénios num deserto!
AUTOR MANUEL J. CRISTINO
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Quem me deu este condão de ser quem sou
Quem me deu este condão, de ser quem sou
P`ra te ver e gostar, assim de ti
Brilhas mais de que o sol, que vive em mim
E que a vida, que tudo me negou
Foste quem neste mundo, me marcou
Segui-te, como a luz e descobri
O caminho da uma porta, que abri
E que o meu coração, idolatrou
Agora não sei mais, quem é culpado
E nem porque fui, assim crucificado
Tornando inútil, tudo quanto fiz
Durante dia e noite, vou pensando
No meu futuro sempre, sonhando
Rumar as estrelas, p`ra ser feliz
AUTOR
MANUEL JOÃO CRISTINO
P`ra te ver e gostar, assim de ti
Brilhas mais de que o sol, que vive em mim
E que a vida, que tudo me negou
Foste quem neste mundo, me marcou
Segui-te, como a luz e descobri
O caminho da uma porta, que abri
E que o meu coração, idolatrou
Agora não sei mais, quem é culpado
E nem porque fui, assim crucificado
Tornando inútil, tudo quanto fiz
Durante dia e noite, vou pensando
No meu futuro sempre, sonhando
Rumar as estrelas, p`ra ser feliz
AUTOR
MANUEL JOÃO CRISTINO
domingo, 30 de maio de 2010
Angustia no pensar dor sofrimento
Angustia no pensar, dor, sofrimento
Tortura permanente, noite e dia
Vivendo no limite, da agonia
Numa revolta vil, de desalento
E mesmo sem querer, o pensamento
Que tudo faz, desfaz e contagia
Vem cá dentro roubar-nos, a alegria
Tornando nossa vida, num lamento
Nada pode apagar, nossa memória
Já que fazemos parte, duma história
Onde queremos tudo, bem guardado
Eu queria ser outro mundo, no além
Para lá viver só eu e, mais ninguém
Como se eu fosse, a esfinge do passado
AUTOR
MANUEL JOÃO CRISTINO
Tortura permanente, noite e dia
Vivendo no limite, da agonia
Numa revolta vil, de desalento
E mesmo sem querer, o pensamento
Que tudo faz, desfaz e contagia
Vem cá dentro roubar-nos, a alegria
Tornando nossa vida, num lamento
Nada pode apagar, nossa memória
Já que fazemos parte, duma história
Onde queremos tudo, bem guardado
Eu queria ser outro mundo, no além
Para lá viver só eu e, mais ninguém
Como se eu fosse, a esfinge do passado
AUTOR
MANUEL JOÃO CRISTINO
sábado, 22 de maio de 2010
Levei a minha vida sempre a fingir
Levei a minha vida, sempre a fingir
Vivendo em convulsões, a cada passo
Para justificar, o meu fracasso
Escondia as lágrimas, em meu sorrir
Não á riso de flor, para me acudir
Nem milagre de rosas, no regaço
Nem conforto de Mãe, com seu abraço
Nem o sol doutro mundo, por surgir
Eu sou a planta silvestre, desprezada
A carpete que todos têm pisado
Eu sou o riso, sou a troça, descartada
Carrego a grande cruz, a mais pesada
Que ao longo da vida, me tem vergado
Enquanto grito a dor, de não ser nada!
Autor
Manuel João Cristino
Vivendo em convulsões, a cada passo
Para justificar, o meu fracasso
Escondia as lágrimas, em meu sorrir
Não á riso de flor, para me acudir
Nem milagre de rosas, no regaço
Nem conforto de Mãe, com seu abraço
Nem o sol doutro mundo, por surgir
Eu sou a planta silvestre, desprezada
A carpete que todos têm pisado
Eu sou o riso, sou a troça, descartada
Carrego a grande cruz, a mais pesada
Que ao longo da vida, me tem vergado
Enquanto grito a dor, de não ser nada!
Autor
Manuel João Cristino
quarta-feira, 17 de março de 2010
NÃO REGRESSASTE
Não regressaste,
Procurei-te junto ao mar,
Em desespero latente,
Chamei por ti, por onde passei,
E fui escrevendo mensagens,
Com o teu nome gravado,
Nas pedras tristes,
Dos rochedos imponentes,
E nas ondas doiradas,
Da areia da praia, suave e pura,
E fui deixando também,
A mensagem dos meus passos,
Como prova da minha luta,
Na procura da tua vida,
Mas á um momento, que fixei o olhar,
No crepitar das ondas enfurecidas
E embriagado pelo ruído e beleza do nada,
Que me dava o horizonte,
Fiquei estatuo, imóvel,
Como que a dormir acordado,
De olhos, muito abertos!
E imóvel, parti numa corrida louca,
Até ao infinito das minhas recordações,
Onde só restam lápides de memória,
Sem ouvidos, nem olhos!
E de repente acordei, sem ter dormido,
Ao som do grasnar, das malditas gaivotas,
Olho na sua direcção, na direcção do céu,
E ao contemplar, a magia da luz e das aves,
Vi que nessa luz, que brota das estrelas,
A iluminar toda a terra,
Havia algo, que eu nunca tinha visto,
E observei tudo isso, atentamente,
Era uma dança, a dança das aves, da morte,
Sobre a terra e sobre o mar,
Vinha essa dança supersticiosa ,
Que uma voz estranha e muda,
Denunciou, gritando!
Mau presságio! Mau presságio!
Vem ai a dança da morte!
Por ventura, a morte
Dessa vida, que procuras!
Sem nunca mais, a encontrares!
AUTOR
Procurei-te junto ao mar,
Em desespero latente,
Chamei por ti, por onde passei,
E fui escrevendo mensagens,
Com o teu nome gravado,
Nas pedras tristes,
Dos rochedos imponentes,
E nas ondas doiradas,
Da areia da praia, suave e pura,
E fui deixando também,
A mensagem dos meus passos,
Como prova da minha luta,
Na procura da tua vida,
Mas á um momento, que fixei o olhar,
No crepitar das ondas enfurecidas
E embriagado pelo ruído e beleza do nada,
Que me dava o horizonte,
Fiquei estatuo, imóvel,
Como que a dormir acordado,
De olhos, muito abertos!
E imóvel, parti numa corrida louca,
Até ao infinito das minhas recordações,
Onde só restam lápides de memória,
Sem ouvidos, nem olhos!
E de repente acordei, sem ter dormido,
Ao som do grasnar, das malditas gaivotas,
Olho na sua direcção, na direcção do céu,
E ao contemplar, a magia da luz e das aves,
Vi que nessa luz, que brota das estrelas,
A iluminar toda a terra,
Havia algo, que eu nunca tinha visto,
E observei tudo isso, atentamente,
Era uma dança, a dança das aves, da morte,
Sobre a terra e sobre o mar,
Vinha essa dança supersticiosa ,
Que uma voz estranha e muda,
Denunciou, gritando!
Mau presságio! Mau presságio!
Vem ai a dança da morte!
Por ventura, a morte
Dessa vida, que procuras!
Sem nunca mais, a encontrares!
AUTOR
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Especial a hora dum entardecer
Especial a hora, dum entardecer
Era verão, junto ao mar da cor do céu
Da cor dos teus olhos, desse troféu
A onde o sol recolhe, para morrer
As ondas erguem-se, para deter
A corrida, dum qualquer mausoléu
Cobrindo-se, de branco com um véu
Só para ver o sol, a renascer
Mas depois da morte, o mar se enlutou
E nessa urna dourada que ficou
No crepitar das ondas, entre espuma
Ficou lá dentro, as minhas ilusões
Das quais ficaram só, recordações
Onde hoje, já não resta, mais nenhuma!
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
Era verão, junto ao mar da cor do céu
Da cor dos teus olhos, desse troféu
A onde o sol recolhe, para morrer
As ondas erguem-se, para deter
A corrida, dum qualquer mausoléu
Cobrindo-se, de branco com um véu
Só para ver o sol, a renascer
Mas depois da morte, o mar se enlutou
E nessa urna dourada que ficou
No crepitar das ondas, entre espuma
Ficou lá dentro, as minhas ilusões
Das quais ficaram só, recordações
Onde hoje, já não resta, mais nenhuma!
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
sábado, 2 de janeiro de 2010
É tão certa a morte como a verdade
É tão certa a morte, como a verdade
Será o fim de nós todos, certamente
Seja ele um pecador, ou inocente
Da razão, da mentira ou da maldade
Vem de mansinho, a impor sua vontade
Contra ateu, religioso, ou outro crente
Impondo mesmo, a sua lei, a toda gente
Tantas vezes de tão dura, crueldade
Não deixa por cá ninguém, esquecido
Trazendo luto e choro, á despedida
Com drama e lágrimas, no colorido
Tudo como se fosse, um bem, ou sorte
E se alguém me vem dizer, que boa a vida
Respondo eu, para vir, depressa a morte!
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
Será o fim de nós todos, certamente
Seja ele um pecador, ou inocente
Da razão, da mentira ou da maldade
Vem de mansinho, a impor sua vontade
Contra ateu, religioso, ou outro crente
Impondo mesmo, a sua lei, a toda gente
Tantas vezes de tão dura, crueldade
Não deixa por cá ninguém, esquecido
Trazendo luto e choro, á despedida
Com drama e lágrimas, no colorido
Tudo como se fosse, um bem, ou sorte
E se alguém me vem dizer, que boa a vida
Respondo eu, para vir, depressa a morte!
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Eu não sou perfeito nem sei quem sou
Eu não sou perfeito, nem sei quem sou
Vivo no meu Castelo, a minha dor
Isolado de tudo, quanto é amor
Já que no meu peito, ninguém morou
Eremita castelã, que se fechou
Na tristeza e sonhos, dum pensador
Que na vida perdeu, todo o valor
Onde mora o silencio, que ficou
Porque choras silencio, diz porquê
Se o que tens, não se ouve, nem se vê
E tens-me a mim, sempre de companhia
Fica silencioso, por muitas horas
Para ninguém saber, onde tu moras
Nem saber, que te doei, minha alegria!
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
Vivo no meu Castelo, a minha dor
Isolado de tudo, quanto é amor
Já que no meu peito, ninguém morou
Eremita castelã, que se fechou
Na tristeza e sonhos, dum pensador
Que na vida perdeu, todo o valor
Onde mora o silencio, que ficou
Porque choras silencio, diz porquê
Se o que tens, não se ouve, nem se vê
E tens-me a mim, sempre de companhia
Fica silencioso, por muitas horas
Para ninguém saber, onde tu moras
Nem saber, que te doei, minha alegria!
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
Andei no espaço querendo saber
Andei no espaço, querendo saber
O que existe, depois do sol e o luar
Procurei, por mortos para falar
E falei, com poetas, mas sem os ver
Eu lhe falei, do que andava a escrever
De poemas e versos, para cantar
E eles me disseram, o teu sonhar
Também nós sonhamos, mas sem querer
Pobre convencido, de ser alguém
Pois todos nós fomos, assim também
E sem nenhum chegar, a ser profeta
Nem mais uma palavra, eles me disseram
E de tanto silêncio, que fizeram
Retirei toda a lição, de ser poeta!
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
O que existe, depois do sol e o luar
Procurei, por mortos para falar
E falei, com poetas, mas sem os ver
Eu lhe falei, do que andava a escrever
De poemas e versos, para cantar
E eles me disseram, o teu sonhar
Também nós sonhamos, mas sem querer
Pobre convencido, de ser alguém
Pois todos nós fomos, assim também
E sem nenhum chegar, a ser profeta
Nem mais uma palavra, eles me disseram
E de tanto silêncio, que fizeram
Retirei toda a lição, de ser poeta!
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
Assinar:
Postagens (Atom)