quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Quando a minha estrela se apagar

Quando a minha estrela se apagar,
Não digas que eu morri,
Que mesmo sem vida
A minha estrela
Vai brilhar entre voz,
Se baterem á minha porta,
Abre-a, como se fosse eu
Se ouvires gritar pelo meu nome,
Faz silencio, não respondas
E logo pela manhã
Abre a minha janela
Esperando o sol entrar,
Para te banhares nele
Como eu fazia,
Á noite, fica no meu quarto
Abraçando a solidão,
Deita-te com ela, na minha cama
Como se fosse eu,
Em êxtase sonha, como eu sonhava
Os mesmos sonhos utópicos
Que eu sonhava
E quando romper a aurora
Sobe a montanha mais alta
Ainda que seja virtual
Como tudo que se imagina
E lá no pico mais alto
Já próximo do Céu,
Grita incessantemente
A chamar a liberdade
Essa que só o vento alcançou
Entrega-lhe ai o meu nome,
Para que o leve
Pelo mundo fora
Por entre todos, becos e vielas
Até não restar duvidas
De que estou entre vocês!
E diz-lhe, que me procurem
Por entre os papeis
Nas letras, nas frases e palavras,
Pois é ai, que me encontro
E ai permanecerei
Para toda eternidade!

AUTOR MANUEL CRISTINO

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