segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Era tudo virtual quanto imaginava

Era tudo virtual…Quanto imaginava,
Nessa falésia…Sobranceira ao mar,
A onde eu passava…O tempo a meditar,
Nesses sonhos austeros… Que sonhava.

Certo dia passou lá…Quem mais amei
A exclamar! Beija-me poeta… Sem pejo
Apaga meu calor… Com teu desejo!
Surpreso e incrédulo…não lhe liguei

Ao ver-me perturbado…Sem reagir
O seu aspecto febril…Perdeu seu rir
E murmurando baixinho…Exclamou

É melhor…Eu seguir o meu caminho
E a caminhar ia dizendo…Baixinho
Tua chama de outrora… Já se apagou!

AUTOR MANUEL
JOÃO CRISTINO

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