Um dia, perguntei ao vento que passava
Porque ria ele de mim, á gargalhada
Troçando da minha alma, já cansada
Que sorria, a disfarçar o que chorava
O vento zombeteiro, não escutava
O meu grito, de voz desencantada
Tão farta, de gritar desesperada
A insistir, na resposta que esperava
Aos infelizes, eu deixo a mensagem
Para resistir sempre, com coragem
Nesta luta, da verdade e do amor
Certos, que quando a vida terminar
Não vai faltar gente, para gritar
Depois da morte, o teu justo valor!
AUTOR
MANUEL CRISTINO
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