quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Vi-te deitado, não sei se a dormir

Vi-te deitado, não sei se a dormir
Na rua de pedras nuas, ó marinheiro
Brilhante, como qualquer cavalheiro
A beber vinho, para se distrair

Espreitando, vi lá um homem, a assistir
Parecia, muito atento e tão brejeiro
Que julguei, que seria, teu companheiro
Por estar, tão bem disposto e a sorrir

Na rua lá distante, um pobre cantava
Exibindo o instrumento, que tocava
Num ambiente, genuíno de alfacinha

Verdadeiro, cenário de Cidade
Onde caímos ás vezes, por vaidade
Julgando, que lá a vida, será Rainha

AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO

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