Eu na vida, sou um barco, naufragado
Sou o aventureiro, em busca do destino
Que caminha á toa, feito peregrino
Na estrada, amargurada deste fado
Lancei-me, á vida e ao mar, mas já cansado
Sou a sombra, deste vulto pequenino
Vivendo afastado, do que é divino
Venerando a paixão, p´lo mar salgado
Perdi, o grande sonho, da minha vida
Navegar, por terra e mar e ter saída
Mas gorou-se, toda a minha ambição
Limalhas de vida, andam ai flutuando
Somente a ilusão, me vai alimentando
Já que o passado é, só recordação
MAUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO
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