segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Diz-me lá rouxinol sem me enganar

Diz-me lá rouxinol, sem me enganar
Porque és tu assim, de mim tão diferente
Serás mesmo a voz, e alma doutra gente?
Que ficou, neste mundo e anda penar?

Ou cantas, como eu para disfarçar?
A minha, mágoa e dor sempre crescente
Que é tão clara, como a agua da corrente
Que corre, como o vento sem parar

És rouxinol, melodia de encantar
Como ídolo, serás assim meu expoente
Que levas na tua voz, o meu penar

O teu refrão, me faz adormecer
Ouvindo o teu trinar, solenemente
E a vida que perdi, volta a nascer

AUTOR
MANUEL J CRISTINO

Nenhum comentário:

Postar um comentário