quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Quem me dera abraçar-te agora

Quem me dera, abraçar-te agora
Neste presente momento, de solidão
Sentir deslizar em meu corpo
A sensualidade das tuas mãos
A provar, a tua nobreza de ninfa
Enquanto bebia, o néctar
Do fruto, dos teus lábios
Esses lábios puros e quentes,
A imitar o veludo, rosado do amor
A deleitar-me no teu colo,
Entre teus braços, apertado
Junto a ti, colado a ti,
Num só corpo, puro de amante!
Enrolar-me, em teu regaço e sonhar,
Com um jardim, do Éden
Neste mundo Real e natural,
Onde pode-se desnudar minha alma,
Pura e livre de preconceitos,
E lá no meio, de plantas floridas,
Abraçado a ti, gritar ao mundo,
Eu te amo e, sempre te amarei,
E como uma estatua imóvel,
Apertar-te entre meus braços,
Repetindo baixinho ao teu ouvido,
Eu te amo meu amor!
E ao libertar, meus braços
Do teu corpo, ergue-los
Livremente gritando
Eu quero morrer, dizendo
Eu te amo meu amor!

AUTOR
MANUEL J CRISTINO

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