Ouve mar louco, meu inconstante mar
Tenho tanto, receio do teu bramir
Recuso com pavor, ter que assistir
As tuas investidas, e teu rosnar
Gostas de vento, para te agitar
Como monstro, que és vás então reagir
Soltas gargalhadas, para investir
Por seres protegido, pelo luar
Sabes há quem te odeie, ó adamastor
São essas Mães, de memórias e de dor
P´los filhos, que tu lhe andas a roubar
Andam tristes, porque então perderam
Os filhos, que nunca te venceram
E agora, só lhe resta é protestar
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
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