Já era de noite, o mar estava ameno
Suavemente, ele encenava uma dança
E a neblina, que gemia triste e mansa
Parecia convidar, todo terreno
E beijava-me o rosto, tão sereno
Com os seus puros lábios, duma criança
Pensando puder viver, na esperança
De um dia, puder voltar a ser pequeno
Eu nunca esquecerei, o tempo passado
Em que vivia, sempre triste e angustiado
Olhando, todo horizonte envolvente
Onde tudo, parecia tão querido
Falta-me ver o sol, que esta escondido
Para não ficar, mais tempo inocente
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
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