quinta-feira, 26 de novembro de 2009

quando te olho de frente

Quando te olho de frente
Vejo um retrato de gente
De vida que já lá vai
É o tempo em corrida
Roubando a todos vida
E a ti também meu pai

As tuas mãos enrugadas
De trabalho calejadas
São as mais puras e francas
Semeaste paz com amor
Hoje és um velho senhor
Símbolo de barbas brancas

No tempo que me criaste
Eu sei que muito lutaste
Para me dar de comer
Agora que estas Velhinho
Recebe este meu carinho
Que eu quero-te agradecer

Se vieres a precisar
E eu te poder ajudar
Faço como tu fizeste
Tiro de mim para te dar
E desta forma pagar
Tudo quanto tu me deste

Entre todas as pessoas
Sejam elas más ou boas
Deviam fazer assim
Pagar a quem lhe deu vida
Porque é tão curta a corrida
Que depressa chega ao fim

AUTOR
MANUEL J CRISTINO

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