Ao pensar, em tantas coisas sagradas
Penso, em abandonar a minha crença
Perco-me nessa luz, da noite densa
Sozinho, a caminhar pelas estradas
Com todas esperanças, desfraldadas
Eu só quero morrer, sem ter sentença
E repousar longe, de toda a crença
Fazendo assim, as minhas madrugadas
À tempo, que esta minha alma sombria
Pensa tanto em ti, como na terra fria
E em teu corpo, de pedra imaculado
Recordo ver-te erguer, só tua enxada
Com que cavas, toda a eterna morada
Sobre sons, de ladainhas do passado
AUTOR
MANUEL J CRISTINO
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