quinta-feira, 30 de junho de 2011

FLORES, QUE PARECEM GENTE!!!

Nasceram da mesma forma
Sem terem regra nem norma
Para da terra eclodir
Passam o tempo a sorrir
Olhando-se constantemente
Parecem rostos de gente
A brilhar de noite e dia
Em tudo têm magia
São verdadeiros pombinhos
Entre abraços e beijinhos
Recordam tempos passados
Quando eram namorados
Mas impedidos de o ser
Pois decidiram morrer
Que se deixarem de amar
Querendo o amor continuar
Na forma de uma planta
O mundo hoje até se espanta
Ao ver que as lindas flores
Vão exibindo os valores
Que é pertença dos humanos
Para desfazer enganos
Vou-lhes aqui explicar
Que não os deixaram amar
Por ela ser rica e nobre
E ele nada ter, ser pobre
O dinheiro mais uma vez
Interveio, matou, desfez
A felicidade e o amor
Actuou com despudor
Contra esta dupla vontade
Contra o amor e a verdade
Dos donos deste valor
Dêem liberdade ao amor
Abandonem o egoísmo
E todo o paternalismo
Façam hino á liberdade
Com respeito p`la vontade
De quem deve decidir
P`ra ver o mundo sorrir
Entre toda humanidade

AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO

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