Solidão, é como a morte prematura
Onde só á silencio, por companhia
Anunciando, a gélida terra fria
Nossa ultima morada, a sepultura
Tão triste como o jardim, da amargura
Como amor, desprezado, que porfia
Ou tempestade, imune a ventania
Ou como a vitima, da desventura
Solidão, é tudo, que contraria o real
Inversão, de tudo, quanto é normal
Vida, que não se vive, não é viver
Solidão, é privação delimitada
Não á devaneios, nem prazeres, não á nada
Só aquilo, que esperamos, ao morrer
AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO
Nenhum comentário:
Postar um comentário