quarta-feira, 20 de abril de 2011

quebrou-se a corrente que me prendia

Quebrou-se a corrente, que me prendia
A este meu sonho, da alma já cansada
Que deixou de sonhar, ao ser quebrada
Como ramo, que ao vento sucumbia

Caminho resignado, no dia a dia
Tendo presente, nesta caminhada
Esta terra, por mim já mais sonhada
Onde só á, inverdade e demagogia

Ah corrente, que me prendias, á vida
Que hoje, nada mais és, foste partida
Para que eu tombe, sem ter remissão

Queria ser eu, a decidir meu destino
Sem falar mais, neste mito, divino
Esquecendo, a palavra salvação

AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO

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