quarta-feira, 20 de abril de 2011

É palida esta lua da noite escura

É pálida, esta lua, da noite escura
Que beija, meu leito, de amor ausente
Será que foi traída? É tão diferente
Da outra, que me beijava, com ternura

Antes, toda a sua luz, tinha doçura
Vinha ao mar, em visita permanente
Anjo de prata, do sol, descontente
Habitante do espaço, em aventura

Outrora, foi sensual, sua doce luz
Onde minha memoria, me conduz
A rever, meu passado, de desnorte

Nunca me faltes, anjo protector
Traz-me, a tua beleza com mais vigor
Que quero, ser teu irmão, após a morte

AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO

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