Nunca te esquecerei, por um momento
Alma da terra, ou do espaço celeste;
Que a paz permanente, seja a tua veste
Ou o fim, de toda a dor, mais do lamento
Vivo atrofiado, no meu pensamento
Como a tempestade se é agreste
Ou fruto proibido, de cipreste,
Ou mesmo, outra forma, de desalento
Moras em terra, no teu mausoléu
Para muito, tu foste para o Céu
Coisa, que ninguém sabe, ninguém viu
Exploro a verdade, quero saber
O que é feito de nos, quando morrer
E só sei, quem morreu, acabou sumiu
AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO
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