sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Olho para ti ó mar e tristemente

Olho para ti ó mar e tristemente
Ouço bem, tua voz rouca, a voz do vento
Que me intriga e tortura, o pensamento
Por nunca, te entender inteiramente

Estudo-te e leio-te, constantemente
Sem compreender, o teu comportamento
E interrogo-me, sem ter argumento
Para te decifrar, expressamente

Frenéticos comandos, vos empurra
Usando de força, secreta obscura
Que ao teu comportamento, são vitais

E como o secretismo, tudo esconde
A minha ciência muda, me responde
Com grito de silêncio e nada mais...


AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO

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