Chamei-te silencio, junto do meu leito
Resgata-me as memórias, do passado
Que desde sempre, me têm baralhado
E se confundem, dentro do meu peito
Pergunto? Se num mundo deste jeito
Valerá a pena, haver tanta maldade
Mesmo eu ter nascido? Diz-me a verdade
Que só a ti, silencio, tenho respeito
Silencio, só silencio, irreverente
Provérbio, do quem se cala, consente
Fechando-se na paz, mais pura e plena
Dessas minhas conversas, silenciosas
Chegaram-me, respostas tão valiosas
Que me disseram, não, não valia a pena!!!
AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO
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