Conheci muitas pessoas, em um momento
Que se dispersaram, sem meu desejo
Venerando a sua imagem, com festejo
Alimentando assim, meu sentimento
Á quem não viva, como eu tal tormento
Da saudade, dos mortos, que não vejo
Vivendo contra o tempo, num lampejo
Numa pura, ansiedade e num lamento
Nenhuma primavera, venturosa
Se faz, de uma só flor, ou uma só rosa
Nem só, dum dia de sol, ou dum jardim
Quero-te sempre fiel, como eras dantes
Quero viver, em teus olhos radiantes
Sem duvidar, que tu, vives em mim
AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO
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