quinta-feira, 7 de julho de 2011

NESTA GUERRA DE PRAZER

Mas que mulher desvairada
Que nunca esta saciada
Sempre gulosa e fugaz
Por vezes sou incapaz
De atender ao seu desejo
Basta eu lhe dar um beijo
P`ra ficar electrizada
Fica logo arrebitada
Não a sei compreender
Logo começa a gemer
E a tremelicar-lhe a boca
Por momentos fica loca
Com ruídos alucinantes
Durante alguns instantes
Sou um farrapo usado
Mesmo que esteja cansado
Não me deixa repousar
Até parece um azar
Suporta-la a toda hora
Delira tal como chora
Seja na cama ou no chão
Com muita agitação
Nos unimos dand`um nó
Ficamos os dois num só
Nesta guerra de prazer
Chegando a adormecer
Perante tal alarido
Quase sempre sou vencido
Nesta luta de nós dois
Esperando que depois
Do vento venha a bonança
Será com esta lembrança
Que visto a pele de bombeiro
Para ser sempre o primeiro
Em socorro da tua chama
Quer seja de pé ou na cama
Na carpete ou na parede
Irei saciar essa sede
P`ra me tornar um herói!

AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO

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