terça-feira, 25 de outubro de 2011

ABRIU-SE A PORTA DA PRISÃO

Chegou o amor que me faltava
Nasceu dum sonho imperfeito
Desta vontade desgarrada
Que fez do meu peito um brasido
Ao ver-te a olhar p´ra mim
Nessa expressão de entrega
Que interiorizei sem fim
Chegaste com o vento
Suave e manso
Poluíste o ar que respiro
Com teu perfume de amor
Respirei-te, toque-te beijei-te
Entrelaçado, entre braços
E mistura de beijos
Soltei um grito de silêncio
Entre gemidos e palavras obscenas
Pesou-te e tu me pesos
Nos envolvemos
E balbuciamos palavras
Pensadas não ditas
Atmosfera de deleite e prazer
Musical de amor
Nunca antes vivido
Momento indescritível
Abriu-se a porta da prisão
Dos sentimentos oprimidos
Libertou-se a vontade de amar
Odores perfumes de prazer
Foram lançados no ar
Contrastes, movimentos e danças
De momentos inebriantes
Ânsias, descontrole, puxões
Carícias, apertões, palavrões
Sensualidade e virilidade
Que brindamos
Com o cálice amargo
Do amor inexperiência

AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO

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