terça-feira, 31 de maio de 2011

levanta a cabeça vai em frente

Vai levanta a cabeça
Abre bem teus olhos
Se queres conhecer o mundo
Sem receio vai em frente
Segue a trajectória do sol
Até ao infinito horizonte
Toma as asas dum anjo
E sobe até alcançar ao céu
Percorre os labirintos do paraíso
E cumprimenta todos
Os teus antepassados
Até ao primeiro autor
Que te fez gente
Depois inverte o caminho
tomando as escadas do Céu
E desce, desce, até ao lugar
Onde o sol vai revezar a lua
Mas nunca te esqueças
Que eu te prometi
Um dia mostrar-te nosso mundo
Para que tenhas noção do amor
Do mal e até do ódio
Que infesta a terra
Carregar-te-ei nas minhas costas
Como sacrifício do teu conhecimento
E quando tu e eu atingir a perfeição
Pego-te ao colo e balouço-te
Ao som de musica erudita
Para os Anjos te filmarem
Em teu gritos de felicidade
Coloridos de exuberante sorriso
Esse sorriso único
Que só a felicidade plena
Sabe sorrir!

AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO

segunda-feira, 30 de maio de 2011

SOU EU DE CABEÇA ERGUIDA

Eu sou aquilo que sou
Sempre eu e só um
Nunca serei diverso
Como diversos são
Os julgamentos
Que me são feitos
P`los olhos que vêem
Bocas que me comentam
Ou cérebros que me julgam
Por eles, sou bom, sou mau
Simpático, antipático
Justo, injusto
Feio, bonito
Sou eu, em muitos outros
Mas olhem meus amigos!
Posso ser flor, sem perfume
Noite, sem luar
Sol, sem chama
Céu, sem estrelas
Mas sou eu!
De cabeça erguida
E cara bem levantada
Para o mundo

AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO

REVOLTA E AMOR AO PROXIMO

Não espero algum dia, viver da fama
Não quero aplausos só, condenações
Só quero, a cólera dos corações
E toda a infâmia, que me leve a lama

Sempre a inveja, me persegue, me trama
Espreitando, as melhores ocasiões
De nas mentiras, encontrar razões
Para do mal, fazer a minha cama

Desta roupa, já tenho um fato eterno
Que me valeu na vida, grande inferno
Onde nunca, houve motivo ou razão

Mas á algo, que me faz gritar triunfante
O amor que dediquei, ao meu semelhante
Que sempre o guardarei, no coração

AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO

PORQUE DE VIVER ANDAS ESQUECIDA

Diz-me Mulher, porque não crês na vida?
A razão porque a vida, te enganou?
Esquece sim a dor, que te ficou
Em vez, de te julgares, a perdida!

Porque de viver, andas tu esquecida?
Não penses naquilo, que te faltou
E nem naquilo, que mais te afectou
Resiste, sê forte, sem ser vencida!

Bem nenhum, te protege nessa dor
A não ser um bem, que se chama amor
Onde a luz, de outro sol, te faz brilhar

Se desistes de viver, que faço eu
Se eu te julgo, á muito tesouro meu
Na prospecção e luta, de te encontrar

AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO

AMOR E SÓ AMOR

Quero ser amor, só amor
E ao mundo recordar
Que defendo este valor
P`ro amor não acabar

Tenho amor puro p`ra dar
Querendo em troca receber
O que ando a semear
Um dia irei colher

O amor espiritual
É um amor de valores
Diferente do sexual
E de outros mais amores

Amor verdadeiro e sincero
Não deve mentir, enganar
É por esse amor, que espero
Que tanto tarda, em chegar

AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO

poesia

Poesia é linguagem, sem tradução
Que se sente, ao arrepiar da alma
E no sentimento do coração
Poesia é sentir, fundo a emoção
A força das palavras, a sua alegria
É sentir, é querer ser e ter, dom

Poesia é tudo, que é meu e teu
Mas não é nosso
Sou eu e você, em sonhos de grandeza
Em cama nobre de desejos
A rolar nas colchas finas de cambraia
Até levitar e subir aos Céus

Poesia é sempre o tema utilizado
Para descrever, enamorar, conquistar
Em cada frase, um sentimento
E em cada sentimento, uma intenção

Poesia de qualidade, interioriza-se, comece
Para expelir, través das cordas vocais
Em termos ruidosos!
Cantando, declamando, contagiando
E excitando o mundo inteiro
Isto é!
A verdadeira poesia

AUTOR MANUUEL JOÃO CRISTIO

domingo, 29 de maio de 2011

SOLIDÃO

Solidão, é como a morte prematura
Onde só á silencio, por companhia
Anunciando, a gélida terra fria
Nossa ultima morada, a sepultura

Tão triste como o jardim, da amargura
Como amor, desprezado, que porfia
Ou tempestade, imune a ventania
Ou como a vitima, da desventura

Solidão, é tudo, que contraria o real
Inversão, de tudo, quanto é normal
Vida, que não se vive, não é viver

Solidão, é privação delimitada
Não á devaneios, nem prazeres, não á nada
Só aquilo, que esperamos, ao morrer

AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO

sábado, 28 de maio de 2011

AMOR PERDIDO

Tanto orvalho em meu deserto
A regar o meu jardim
Já não sei o que esta certo
Daquilo que guardo em mim

Recordo um amor perdido
Em minhas lágrimas douradas
Esse amor nunca esquecido
De duas almas penadas

Recordo a sua pureza
Nas horas de intimidade
Esse bem da natureza
Só visto na humanidade

AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO

não á remédio

Nas convulsões, da vida o mal existe
Os prazeres, gera-os a fantasia
E a maldade persiste, em cada dia
Onde só, nosso imaginar, resiste

Não á remédio, que cure a coisa triste
Nem p`ra curar, a grande tirania
Nem toda expectativa, que se cria
Quando o mal, nos espreita e não desiste


Ah pobre, que andas do bem arredado
E de tudo que é bom, desamparado
Como um astro, no espaço anda perdido

Deixa então de sonhar, com igualdade
Porque sofres, dum mal da humanidade
Que é esse mal, de também teres nascido!

AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO

quarta-feira, 18 de maio de 2011

jolgo-te rima dum verso meu

Olho-te e leio-te, com tanta alegria!
Julgando-te a rima, dum verso meu
Ou qualquer poema, que do Céu, desceu
Para na terra, ser minha poesia

Em silêncio, teu corpo me dizia
Poeta, olha bem o poema, que sou eu
Este ser, do meu livro, é todo teu
Recebe de bom grado, esta valia

Em todo movimento, tu és sonante
De elegância, suprema e dominante
Que nada me inspira, mas, me cativa

Em cada teu fascínio, um sedutor
Que á tanto tempo, é dono do meu amor
Onde eu te julgo, ser a minha diva

AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO

sensibilidade

Á perfume no ar
Em ondas de tempestade de amor
Expelido dum jardim, de flores a desabrochar
Senti o êxtase me dominar
Pelas garras do cheiro, de atracão única
Duma bendita alma desesperada, a procurar seu pare
Senti-me invadido pela pureza
Que veio não sei de donde, chegando até mim
Tudo era jardins, perfume, poesia e contágios de natureza
Que o culpado vento, me atirou
Voando em corrida natural, surpresa
A presentear-me, com teu irresistível perfume e me conquistou

AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO

desejos expressos

Atinge-me com a hipnose
Do teu olhar sedutor,
Percorre os labirintos do meu corpo,
Com tuas mãos, de amor sedentas,
Extravasa sobre meu corpo, teu êxtase,
Teu libido, de paixão,
Invade-me, despudoradamente o desejo,
Que invade meu coração,
Sufoca-me com teus beijos,
Lança sobre mim, tua fúria, teus desejos,
Desfruta intensamente,
Do melhor que á em mim,
Provoca-me alucinações, até á exaustão
Sussurra-me segredos mágicos,
Enquanto depositas em mim, a tua virilidade
E continua-me a olhar assim,
Com teu olhar sedento de desejo,
A denuncia, o prazer eminente
E em fúria tresloucada, invade-me
A murmurar teus anseios, pecaminosos,
Saciando em mim,
A tua sede de amor intenso
Até que de mim brote
Sensações de prazer incessantes
Deixa tuas marcas no meu corpo nu
Que tresloucadamente te entrego
E por entre todas as emoções
De clímaxes e orgasmos,
Mais delírios incontidos,
Termina a nossa ânsia,
Até que a força do desejo
Nos volte a reunir!!!!!!

AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO

domingo, 15 de maio de 2011

O TEMPO

Diz-me lá tempo, que poder é o teu?
Dás-me vida e alegria, para vencer
Depois, doenças e mal, para morrer
E porque traças tu… O destino meu?

Contigo, já todo o mundo, aprendeu
Que sem tempo, nada pode fazer
Faltando apenas, poder compreender
Donde veio tal poder e quem, te o deu?

És tempo, soberano e decisor
Tu julgas, desigual e sem pudor
Usando o teu poder, de ser mais forte

És Juiz implacável a decidir
Sem boca, nem olhos e sem ouvir
Decides, de qualquer forma, até a morte

AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO

não deixar o tédio me destroir

Em muitos momentos, quero partir
Como cobra, rastejando p´lo chão
Esquecer-me, desta rude ilusão
De quanto contigo, quis dividir

Nunca deixar o tédio, me destruir
Nem a raiva, invadir meu coração
Dar á minha vida, outra dimensão
Procurando outro sol, para sorrir

O meu peito, já é resistente á dor
E a tudo quanto restou, do teu amor
E também, á raiva e desilusão

Tenho a doença crónica, que curar
Tenho que outro novo amor, conquistar
P´ra libertar de vez, meu coração

AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO

Revolta surda e muda

Na solidão silenciosa, eu esperei
Numa densa escuridão, até ser dia
Querendo, ver a estrela, que te guia
Essa estrela, que sempre, procurei

Dos fantasmas da vida, eu já cansei
Vivendo sem teu amor, minha agonia
Já fiz da tristeza minha alegria
Esquecendo tudo, que então sonhei

Revolta surda e muda, que me mata
Desilusão, desta vida tão ingrata
Onde me sinto só, longe do mundo

Viajo por galáxias, em mar aberto
Neste mundo árido, como o deserto
Onde eu já naufraguei, sem ir ao fundo

AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO

numa noite de estrelas

Numa noite de estrelas, enfeitada
A beleza do Céu, contagia a gente
Enquanto o sol, se mantiver ausente
Parece a noite, que foi enfeitiçada

Deixando de brilhar, desencantada
Pois tudo se transformou, é diferente
Aquilo que é proibido, é mais frequente
A coberto, da noite envergonhada

A noite vê tudo, sem espreitar
Atenta, sobre a terra, sobre o mar
É a dona, dos segredos desta vida

E o sol, que já brilhou durante o dia
Perdeu agora, toda a sua hegemonia
Parecendo que a terra, foi esquecida

AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO

Quero-te sempre em tela cheia

Já terminou o dia, a noite então chegou
Agora mudou, todo aspecto e cor
Tudo perdeu, beleza e seu esplendor
Á medida que a noite se instalou

Todo o brilho do sol, se envergonhou
Perante o cenário, multicolor
Dando lugar, ao medo e ao pavor
Nesta terra, por onde o breu passou

Dia e noite, dividem tudo, entre si
Beleza, esplendor, medo e breu a fifty
Honrando o compromisso, com nobreza

Quero-te sempre em tela natural
Na cor e nas regras, ser sempre igual
P`ra eu poder gritar, viva a natureza!

AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO

sonhos

Tento sonhar, ver meu mundo perfeito
Em qualquer noite brilhante, de luar
Descer anjos do Céu, p`ra me ajudar
A formar este mundo, do meu jeito

Só assim, eu viveria mais satisfeito
Se um mundo novo, pudesse talhar
Para pobre e rico, ter seu lugar
E ao servilismo, nunca estar sujeito

Eu queria, ver jardins em todo olhar
E no mar, nascer flores a flutuar
E a vida igual á pedra, não morrer

P`ra ser historia, duma só leitura
Intransigente, na forma e figura
Resistir sempre, nunca se render

AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO

domingo, 1 de maio de 2011

QUERO FICAR A TI LIGADO

Eu quero tudo que é teu
O teu jeito e o teu charme
O teu sorriso cativante
Tua escultura elegante
Tua alegria e teu viver
Mais teu livro de saber
Como enciclopédia real
Quero-te nua e natural
Como nasceste um dia
Sem adornos ou fantasia
Mas como o sol mais brilhante
Quero-te como minha amante
E ser por ti contagiado
Quero ficar a ti ligado
Para seguir os teus passos
Dar-te beijos e abraços
No meio da multidão
E dar-te ai meu coração
Como prova testemunhal
Sempre no bem e no mal
Estar contigo envolvido
Como amante ou marido
Pouco me importa saber
Eu nunca te vou esquecer
Enquanto houver mundo e vida
No meu peito já tens guarida
Onde serás eternizada
Como a mulher mais amada
De todas as que eu amei
O que se passou não sei
Talvez fosse enfeitiçado
Para ficar do teu lado
Como eu sempre sonhei

AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO