sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Diante do real toda a minha apreensão

Diante do real, toda a minha apreensão
Num mundo, desvairado e destemido
Pelas mãos do homem, á muito destruído
Sem ver p´ra natureza, salvação

Fez-se no Céu, grande revolução
Chamou-se Cristo, para ser ouvido
Já que do mundo, se tem esquecido
Renegando assim, sua própria paixão

E já que o fogo, quebra a pedra dura
Para nela, moldar outra figura
E no breu, mesmo um cego, desespera

Vençamos, as muralhas do sagrado
Neste mundo, de Deus desamparado
Onde, só existe mal, por toda a terra!!!


AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO

Chamei-te silencio junto do meu leito

Chamei-te silencio, junto do meu leito
Resgata-me as memórias, do passado
Que desde sempre, me têm baralhado
E se confundem, dentro do meu peito

Pergunto? Se num mundo deste jeito
Valerá a pena, haver tanta maldade
Mesmo eu ter nascido? Diz-me a verdade
Que só a ti, silencio, tenho respeito

Silencio, só silencio, irreverente
Provérbio, do quem se cala, consente
Fechando-se na paz, mais pura e plena

Dessas minhas conversas, silenciosas
Chegaram-me, respostas tão valiosas
Que me disseram, não, não valia a pena!!!


AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO

Defenderei sempre o amor e a justiça

Defenderei sempre, o amor e a justiça
Um nobre valore, nunca me esquece
E deixarei ao mundo, esta minha prece
Sentinela alerta, nunca submissa

Não serei, como a pedra levadiça
Astros rotineiros, que não me esquece
Já que esta força, assim me prevalece
Na roleta da vida, esquecediça

E se tu, pelo mundo das nações
Queres ser livre e tomar decisões
Não podes, no futuro ficar mudo

Ao teu lado, sofrem do mesmo jeito
Os que á bala, oferecem o seu peito
Tendo, como protecção, o mesmo escudo


AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO

Olho para ti ó mar e tristemente

Olho para ti ó mar e tristemente
Ouço bem, tua voz rouca, a voz do vento
Que me intriga e tortura, o pensamento
Por nunca, te entender inteiramente

Estudo-te e leio-te, constantemente
Sem compreender, o teu comportamento
E interrogo-me, sem ter argumento
Para te decifrar, expressamente

Frenéticos comandos, vos empurra
Usando de força, secreta obscura
Que ao teu comportamento, são vitais

E como o secretismo, tudo esconde
A minha ciência muda, me responde
Com grito de silêncio e nada mais...


AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

CONHECI MUITAS PESSOAS EM UM MOMENTO

Conheci muitas pessoas, em um momento
Que se dispersaram, sem meu desejo
Venerando a sua imagem, com festejo
Alimentando assim, meu sentimento

Á quem não viva, como eu tal tormento
Da saudade, dos mortos, que não vejo
Vivendo contra o tempo, num lampejo
Numa pura, ansiedade e num lamento

Nenhuma primavera, venturosa
Se faz, de uma só flor, ou uma só rosa
Nem só, dum dia de sol, ou dum jardim

Quero-te sempre fiel, como eras dantes
Quero viver, em teus olhos radiantes
Sem duvidar, que tu, vives em mim

AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO

NASCE O DIA VEM O SOL A NOITE VAI

Nasce o dia, vem o sol, a noite vai
Á flora, fauna, melodia e cantores
Nos jardins, esvoaçam os beija flores
Beleza, cenário que nos atrai

Grande agitação, sobre a terra cai
tudo se transforma, em múltiplas cores
todos vão procurar, os seus amores
Na terra e onde o sol, mais sobressai
.
Tudo me parece, ser esplendor
A beleza, o perfume e até o amor
As carícias, a loucura e até, o sonho

Esta beleza assim, não me seduz
Quero mais sol, mais flores e mais luz
Pois aqui, ao meu redor, tudo é medonho


AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO

ESTES MEUS POEMAS HÃO-DE SER SONOROS

Estes meus poemas, hão-de ser sonoros
Hão-de ser, como a nobre sinfonia
Marcando o compasso, com harmonia
E sempre ressonante, nos seus coros

Frases esculpidas, são seus namoros
Sua paixão, dança com a melodia
Coração, apaixonado noite e dia
Vicio contagiante, a traves dos poros

Sonhos e ambição, marcam o seu rumo
Eu em buscas e pesquisas, me consumo
Por um mar nunca dantes, navegado

Que eu quero, conhecer e me afirmar
No universo poético, de rimar
Onde quero, ser também credenciado

AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO

É NOITE VEM BRISA BEIJAR-ME O ROSTO

É noite, vem brisa, beijar-me o rosto
Meu frenesim, meu alento, desfalece
Meu coração repousa e, bem merece
Meu ser mortal, vive em horário oposto

Do meu leito de sonhos, faço encosto
Com o sono, eu divido, o meu stress
Sinto-me exausto, já tudo me esquece
Mas sempre, vigilante no meu posto

Adeus de partida, traz-me saudade
Meus sentidos perdem, a realidade
Quando julgo perdido, o que já tive

Sempre que eu sonho, faz-me confusão
Perco a esperança, não tenho ambição
Nem recordo, quem viveu e já não vive

AUTOR MANUEL JOÃO CRISTINO